Premiação

Regina Casé leva o prêmio de melhor atriz no Festival do Rio

Atriz foi premiada por atuação no longa "Três Verões".

Na Mira, com informações da Assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h10
Regina Casé.
Regina Casé. (Foto: Divulgação)

RIO DE JANEIRO - Regina Casé foi a vencedora do prêmio Redentor de Melhor Atriz do Festival do Rio, por seu papel como Madá no longa "Três Verões", de Sandra Kogut. A cerimônia de premiação aconteceu na noite dessa quinta-feira (19), no Museu do Amanhã, durante o encerramento da 21ª edição do festival. O filme, que foi exibido na competição oficial da Première Brasil, teve sua estreia mundial no Festival de Toronto e já havia rendido à Regina o prêmio de Melhor de Atriz no Antalya Golden Orange Film Festival, na Turquia.

Através do olhar de Madá (Regina Casé), uma caseira num condomínio de luxo à beira mar, acompanhamos o desmantelamento de uma família em função dos dramas políticos que abalaram o país. "Três Verões" se passa ao longo de três anos consecutivos (2015, 2016 e 2017), sempre na última semana do ano, entre o Natal e o Ano Novo, na luxuosa casa de veraneio da família. O personagem de Madá está entre dois mundos, ela é dona da casa sem ser: Madá manda nos empregados, mas é também submissa aos patrões.

O longa "Três Verões" nasceu do desejo da diretora Sandra Kogut de falar sobre o que vem acontecendo no Brasil nestes últimos anos através de personagens que estão geralmente num canto do quadro. Ou fora da tela. Os figurantes, os invisíveis. O que acontece com aqueles que orbitam em torno dos ricos e poderosos quando a vida destes desmorona? De que maneira eles sofrem as consequências?

Além de Regina Casé, Rogério Fróes, Otávio Muller e Gisele Fróes, completam o elenco do filme Carla Ribas, Carol Pismel, Wilma Melo, Luciano Vidigal, Jessica Ellen e Daniel Rangel. No Brasil, "Três Verões" é distribuído pela Vitrine Filmes, e tem previsão de estreia em março de 2020.

Sinopse

A cada verão, entre Natal e Ano Novo, o casal Edgar e Marta recebe amigos e família na sua mansão espetacular à beira mar. Em 2015 tudo parece ir bem, mas em 2016 a mesma festa é cancelada. O que acontece com aqueles que gravitam em torno dos ricos e poderosos quando a vida deles desmorona? Através do olhar de uma empregada e de um velho patriarca, ambos vítimas do sonho neoliberal, vemos um retrato do Brasil contemporâneo, imediatamente antes de 2018.

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