BRASIL - Com 24 anos de idade, Ludmilla já construiu uma história inspiradora e consolidou o seu nome na música brasileira. Negra, assumidamente bissexual e nascida na periferia, a cantora tem como maior inspiração a cantora americana Beyoncé. Tanto que, quando Ludmilla surgiu no cenário musical, usava o nome da diva pop para se apresentar. “Queria ser igual a Beyoncé. Ela canta e dança muito bem ao mesmo tempo e eu nunca tinha visto alguém fazer aquilo”, conta. “E a minha mãe dizia: "larga a Beyoncé, filha, ela está com a vida ganha", relembra a cantora.
Aos 16 anos, Ludmilla se encontrou no funk e lançou a música “Fala Mal de Mim”, seu primeiro hit. A partir desse momento, ela conheceu a fama, mas diz que não acreditava que aquilo estava realmente acontecendo. “No Facebook, muita gente pedia para me adicionar. Primeiro, achei que fosse o pessoal da minha escola me ‘trolando’, porque quando eu disse que ia ser MC, todos riram, ninguém acreditou. Mas muita gente de São Paulo, de Vitória e de Porto Alegre começou a me adicionar. Era real!”.
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A cantora também relembra o seu primeiro show, em 2012, realizado na capital paulista. “Eu estava nervosa e minhas pernas tremiam bastante, mas consegui levar, cantei com o pessoal e vi que o palco era um lugar que eu poderia dominar se estudasse mais um pouquinho”, diz. Em 2014, assinou contrato com a gravadora Warner e precisou abandonar o apelido artístico “MC Beyoncé”, passando a usar seu primeiro nome. Hoje, Ludmilla é uma das maiores artistas do Brasil. Seus videoclipes têm mais de 1,4 bilhão de visualizações no Youtube e todos os meses mais de 6 milhões de pessoas ouvem suas canções na plataforma de streaming Spotify. Seu número de seguidores no Instagram superou a marca dos 18 milhões.
Mesmo com tantas conquistas, Ludmilla ainda é uma mulher cheia de sonhos, que está sempre almejando a expansão de sua carreira. Após a cantora Rihanna usar a música “Malokera” na abertura do desfile de sua grife de lingerie, Ludmilla aspira uma parceria com a diva, e, claro, também com a sua musa inspiradora Beyoncé. Para tanto, ela diz que vai usar da superstição e pulará sete ondas no Réveillon fazendo pedido nesse sentido. “Eu vou continuar quebrando muralhas e barreiras, porque eu tenho sonhos e são eles que me movem”, completa.
Primeira mulher negra a vencer a categoria de Melhor Cantora no Prêmio Multishow, em 2019, Ludmilla foi surpreendida com vaias ao subir no palco. No discurso, ela caiu no choro: “Eu só queria dizer para todas as meninas, para todas as mulheres, para todas as pessoas periféricas: nunca, nunca mesmo, deixem ninguém falar o que vocês são ou o que podem ser na vida. Se vocês têm um sonho, por favor lutem como uma garota e vão atrás dele, porque vão conseguir. Eu queria agradecer aos meus fãs, minha família, a todo mundo e até as vaias de vocês também. Elas me fazem pensar no que eu gostaria ou não que fizessem com as pessoas”.
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