Patrimônio Cultural do Brasil

Iniciada pesquisa sobre as Matrizes Tradicionais do Forró

A pesquisa vai investigar a complexidade das dimensões melódicas, harmônicas, rítmicas e coreográficas do forró.

Na Mira, com informações do Iphan

Atualizada em 27/03/2022 às 11h12
Para que um bem seja registrado pelo Iphan é necessário demonstrar sua relevância para a memória nacional.
Para que um bem seja registrado pelo Iphan é necessário demonstrar sua relevância para a memória nacional. (Foto: reprodução)

BRASIL - O forró, manifestação cultural conhecida por seus ritmos musicais, danças e instrumentos tradicionais já passa por um intenso processo de mobilização social e será pesquisada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em cooperação com a Associação Respeita Januário a partir do Seminário Forró e Patrimônio Cultural. Mais de 250 forrozeiros e entusiastas do forró lotaram o auditório do Centro Cultural Cais do Sertão e as salas do Paço do Frevo, ambos no Recife (PE), durante o Seminário Forró e Patrimônio Cultural, que deu início à pesquisa sobre as Matrizes Tradicionais do Forró como Patrimônio Cultural do Brasil.

A pesquisa vai investigar a complexidade das Matrizes Tradicionais do Forró com suas dimensões melódicas, harmônicas, rítmicas e coreográficas, além dos modos de fazer instrumentos musicais, dos contextos sociais e culturais em que a manifestação está inserida, bem como as particularidades dos lugares onde tais referências culturais são mais simbólicas.

Para que o dossiê resultante da pesquisa contemple a história, os atuais desafios e as perspectivas de continuidade das práticas sociais que formam as Matrizes Tradicionais do Forró, o DPI-Iphan busca a participação ativa das comunidades e atores sociais que mantém viva a tradição no país. A indicação é que o Registro tenha abrangência nacional.

A Pesquisa

Para que um bem seja registrado pelo Iphan é necessário demonstrar sua relevância para a memória nacional, sua continuidade histórica e de que forma este carrega as referências culturais de grupos formadores da sociedade brasileira. É o que explica Marina Lacerda, coordenadora de Registro do Iphan.

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