Anitta é uma das cantoras mais importantes do Brasil, a artista é a segunda brasileira mais seguida no Instagram e também é conhecida por se posicionar sobre causas feministas e LGBTQ+.
Tudo começou há alguns dias quando um movimento tomou conta do Brasil, conhecido como #EleNão, o movimento é contra o candidato Jair Bolsonaro e também cobra de artistas que faturam com o famoso "pink money" (dinheiro ganho por causas LGBTQ+) a se posicionar sobre o assunto, mas a polêmica tomou grandes proporções nesta quarta-feira (19), após a cantora seguir um perfil na rede social que apoia o candidato Jair Bolsonaro. Logo, fãs da artista começaram a pressionar Anitta para falar abertamente sobre o seu voto.
Anitta por sua vez, se recusou a se posicionar politicamente e pediu por mais respeito, a cantora afirmou que pertence a comunidade LGBTQ+. A cantora também justificou o follow no perfil que apoia o candidato Jair Bolsonaro, dizendo ser uma amiga de longa data.
Confira:
É um direito meu não querer opinar sobre política e eu só estou exercendo esse direito.
— Anitta (@Anitta) 19 de setembro de 2018
Não quero ser obrigada a odiar ninguém por isso. Não quero ser obrigada a fazer campanha política quando não foi esse o trabalho que escolhi.
— Anitta (@Anitta) 19 de setembro de 2018
É totalmente incoerente dizer que eu apoio a morte à comunidade LGBTQ+ quando eu faço parte dela. Estaria apoiando minha própria morte.
— Anitta (@Anitta) 19 de setembro de 2018
O que eu acho que eu possa fazer para apoiar as comunidades que eu defendo e/ou faço parte, que realmente acredite tenha capacidade de mudar em algo eu faço
— Anitta (@Anitta) 19 de setembro de 2018
Eu não segui um perfil em apoio à nenhum candidato. Segui um perfil de uma amiga de 8 anos que finalmente consegui reencontrar e se ela escolheu expor seu voto é um problema dela.
— Anitta (@Anitta) 19 de setembro de 2018
A cantora também publicou vídeos em seus stories na rede social, reafirmando que: "Não sou obrigada a fazer campanha política para ninguém".
Assista ao vídeo:
Rapidamente a hashtag "#AnittaIsOverParty" foi parar nos assuntos mais comentados do Twitter, e fãs continuam pedindo para que a cantora se posicione politicamente, falando ser uma questão não somente política, mas também moral. Outros dizem que, a cantora só estaria interessada no "pink money".
A verdade é que a Anitta NUNCA apoio o movimento LGBT+ ou o movimento Feminista, ela só começou com esses discursos ''empoderadores'' depois que a Pitty humilhou ela. #AnittaIsOverParty pic.twitter.com/wkC5Yh3lhQ
— Yves (@victerrz) 19 de setembro de 2018
O comentário mais sensato até o momento!#AnittaIsOverParty pic.twitter.com/la7phSzhSJ
— yamandu (@gui_ita) 19 de setembro de 2018
Anita: "Eu sou cantora e não sou obrigada a me posicionar"
outros cantores erguem a bandeira LGBTQI e se posicionaram durante eleições ,eles entendem que lutar por uma causa é mais do que apenas levantar bandeira. #AnittaIsOverParty RIP Anitta. pic.twitter.com/t7qMwwY3i6— Pedro Perin (@pedrooperin) 19 de setembro de 2018
Quando uma nova Suprema surge a anterior vai ficando cada vez mais fraca #AnittaIsOverParty pic.twitter.com/u7a9Wr5ym3
— Teenage Fantasy (@kaaciosantoss) 19 de setembro de 2018
ESMURROU COM FORÇA #AnittaIsOverParty pic.twitter.com/ER1N8zvDrf
— Luã (@luamzx) 19 de setembro de 2018
Anitta também chegou a publicar um texto na noite desta quarta-feira (19), se posicionando um pouco mais sobre o assunto, dizendo ser contra o ódio e a intolerância, voltando a defender causas LGBTQ+ e feministas.
"Essa sou eu. Eu sou contra a violência, contra a discriminação de qualquer espécie. Sou contra o ódio e a intolerância. Sou a favor da igualdade de gênero, contra a homofobia e o racismo. Defendo a liberdade do outro de decidir o que fazer com seu corpo. Através da minha arte tento contribuir com o que posso para vivermos num mundo melhor e mais igualitário. Anos de trabalho na minha carreira de cantora em que apoiei de diversas maneiras as idéias que acredito não vão ser apagados por não querer me envolver com política, pelo menos não para mim. Eu sou brasileira e quero que nosso país melhore assim como cada um de vocês. Eu nasci pobre e com muito esforço tenho conquistado meu caminho. Sofri por ser funkeira, favelada e ainda sofro por ser mulher. Eu não queria sofrer ainda mais com tanto ódio e ataques. Vivemos tempos difíceis e é esse o meu desejo. Qualquer coisa diferente do que citei acima não tem meu apoio, obviamente. Respeitem o próximo e suas decisões. Isso sim vai ajudar a sermos uma sociedade tolerante. Nós somos esse país", escreveu a cantora.
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