BRASIL - O nascimento de um bebê pode desencadear emoções ambíguas, que caminham da expressão da alegria ao medo e ansiedade. Também conhecido como tristeza materna, o baby blues atinge até 60% das mães, e acontece nos primeiros dias que seguem o parto, podendo durar até duas semanas.
De acordo com a psicóloga e professora Silvia Sueli de Souza, a maior diferença entre depressão pós-parto e baby blues é que o baby blues passa com o tempo, e a depressão precisa ser tratada. "Muitas mães passam pelo baby blues, também chamada de tristeza materna, que ocorre após o parto e que, geralmente, inclui mudanças de humor, episódios de choro, ansiedade e dificuldade em dormir", explica.
Os sintomas de baby blues podem incluir: mudanças de humor, ansiedade, tristeza, irritabilidade, sensação de cansaço e exaustão, choro fácil, concentração reduzida, problemas de apetite, além de dificuldades para dormir.
Outro detalhe é que a amamentação e os cuidados com o bebê tomam grande parte do dia da mãe. Esses fatos conduzem a mulher a um estado emocional de introspecção e regressão. Não se evidencia a necessidade de um tratamento intensificado, mas é de suma importância o apoio do pai e da família. Assim, os hormônios se regulam, uma nova rotina se instaura e o baby blues tende a se destituir num prazo de duas a três semanas. Neste contexto, preservam-se as demandas do bebê e a mãe constrói a maternidade.
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