Cinema

É uma chance de o público poder ter paz, diz Selton Mello sobre novo filme

O filme é uma adaptação do livro Um pai de cinema, do escritor chileno Antonio Skármeta.

Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h22
(Divulgação / TV Brasil)

Chega hoje (3) aos cinemas o longa-metragem O filme da minha vida, dirigido por Selton Mello. O filme é uma adaptação do livro Um pai de cinema, do escritor chileno Antonio Skármeta, que também é autor de O Carteiro e o Poeta, também adaptado para as telas.

No elenco, estão nomes como Jonny Massaro, Bruna Linzmeyer, Marta Nowill, Rolando Boldrin, Erika Januza, Ondina Clais, Beatriz Arantes, João Prates e o francês Vincent Cassel.

O filme conta a história das relações familiares de Jacques (Jonny Massaro), professor que vive em um pequeno povoado no Chile, e que sofre com o abandono do pai (Vincent Cassel). As gravações foram na Serra Gaúcha.

O ator e diretor Selton Mello conversou com a jornalista da TV Brasil, Roseann Kennedy, sobre o filme. A entrevista foi exibida na última segunda-feira (31), no programa Conversa com Roseann Kennedy.

Leia alguns trechos da entrevista:

Roseann Kennedy: Nesse momento de lançamento do Filme da minha vida, pergunta básica, é o filme da sua vida?

Selton Mello: Acho que é o filme da minha vida. Ele nasce com filme da minha vida, mas ele está se tornando o filme da vida de muita gente. Tenho viajado o Brasil inteiro, que é uma coisa rara, na hora de um lançamento de um filme. Hoje em dia quando vão lançar um filme é São Paulo e chamam um jornalista de Brasília, que vai lá cobre o evento e tal. Não, eu faço questão de viajar nos lugares todos, porque tenho público muito grande que acompanha meu trabalho de forma carinhosa. Então, tenho viajado para muitos lugares, já fui para Goias, Campinas, São Paulo, Rio, e o filme está causando um grande encantamento e isso me dá uma alegria muito grande, porque agora ele deixa de ser da minha vida para ser da vida de muita gente.

Roseann Kennedy: O objetivo era esse desde o primeiro minuto um filme que comove..

Selton Mello: Um filme doce, terno, cheio de lirismo, um filme que faz bem. Um filme que te devolve melhorado na saída do cinema, em tempos tão estranhos, que a gente vive, não só no país como no mundo todo, esse filme é um bálsamo, é uma flor que brota no asfalto. Então é uma chance do público poder ter paz e assistir uma coisa linda e você poder sair bem, isso é um presente para o público.

Roseann Kennedy: Como é escrever o próprio filme, como o caso de O palhaço, e no caso desse, já pegar uma história e complementar colocando Selton Mello ali dentro?

Selton Mello: É porque o cinema tem poética outra dinâmica, preciso de viradas, preciso manter o público atento, preciso de atos, ato que termina e começa o outro e mantém o interesse no próximo ato, preciso de conflitos, preciso mexer nos personagens, preciso ter mais aventuras para eles e isso só foi possível porque o Antônio Skármeta me deu total carta branca e ele tinha confiança absoluta que não ia trair a essência do livro. E de fato a essência do livro, a ternura do livro, a beleza que há naquele livro, tá no filme, mas eu precisei ir além e criar outros signos e outros acontecimentos.

Roseann Kennedy: Qual foi o momento mais emocionante para você? Até mesmo na hora que ficou pronto?

Selton Mello: Muitos, difícil. Para mim era muito emocionante filmar a mãe, porque era um filme sobre pai e filho, mas a mãe tem papel muito importante e filmar a mãe (pausa) foi a coisa mais comovente.

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