São João 2016

Cuidados com a alimentação durante o período junino

Confira dicas para não exagerar na hora de saborear as comidas típicas dos arraiais.

Na Mira, com informações da assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h32
(Foto: Reprodução / Internet)

Brasil - O mês de junho é repleto de tentações gastronômicas, o que dificulta a manutenção de uma alimentação equilibrada e a perda de peso: é época das tradicionais Festas Juninas. Como as comidas típicas costumam ser muito calóricas, colocar em prática algumas estratégias alimentares pode ajudar a melhorar a saciedade e a gastar o que foi consumido.

A dica da médica nutróloga Veruza Sampaio é fazer uma substituição dentro do mesmo grupo de macronutrientes. Por exemplo, ao ingerir o milho e seus derivados, o ideal é que outros carboidratos, como pão, arroz e macarrão, sejam evitados ao longo do dia. Ela, também, comenta que é possível manter a composição corporal “aproveitando o efeito térmico das danças típicas para aumentar o gasto calórico e fazendo escolhas certas de ingredientes na hora de preparar os quitutes juninos”.

Veja algumas dicas da médica nutróloga:

Usar ingredientes de boa procedência (em geral são perecíveis);

Optar por gorduras mais saudáveis como a ghee (tipo de manteiga clarificada) ou o óleo de coco;

Buscar carboidratos de menor índice glicêmico, mais ricos em fibras;

Enriquecer com fontes proteicas de melhor valor biológico;

Preferir menores quantidades de sal, açúcar, ingredientes desnatados ou lights.

A maioria das comidas típicas é saudável, mas é preciso ter atenção à quantidade e a forma de preparo. A especialista comenta que o amendoim e a pipoca são os alimentos mais saudáveis da lista de guloseimas – em função da boa oferta de fibras, de proteínas, de gorduras ditas “boas” em associação a vitaminas, minerais e antioxidantes, como a luteína da pipoca e o resveratrol da casca do amendoim.

Comi demais. O que fazer?

Se você “enfiar o pé na jaca”, a especialista diz ser possível reverter o quadro, mas a depender do estilo de vida e da taxa metabólica de cada um. O ideal é procurar um médico nutrólogo para fazer os devidos ajustes e as adaptações necessárias a cada perfil de pessoa.

“Nos dias seguintes, é importante reduzir a quantidade de calorias/dia, investir na qualidade alimentar, hidratar mais e essencialmente aumentar o gasto calórico através do efeito térmico do exercício, que vai desde a levantar-se mais da cadeira até intensificar o exercício na academia e também aproveitar mais o efeito térmico da digestão alimentar, mastigando melhor e fracionando adequadamente as refeições ao longo do dia”.

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