Cães

Diabetes em cães: doença pode causar cegueira em animais

Cães obesos tem maiores chances de desenvolver a doença.

Divulgação

Atualizada em 27/03/2022 às 11h35
Os primeiros sinais de que o cão pode estar com diabetes são o aumento na produção de urina, a ingestão de água e comida em excesso, além de perda de peso
Os primeiros sinais de que o cão pode estar com diabetes são o aumento na produção de urina, a ingestão de água e comida em excesso, além de perda de peso (Foto: Reprodução: Internet)

SÃO PAULO - O diabetes é uma doença bastante comum em seres humanos, mas ela também pode atingir cães de diversas raças e tamanhos, geralmente de 5 a 15 anos de idade. Além de ser uma doença genética, ela pode surgir em decorrência de infecções, obesidade e má alimentação.

Segundo o endocrinologia veterinário, Éric Vieira Januário, os cães obesos e sedentários, que seguem o estilo de vida de seus tutores, possuem uma tendência maior em desenvolver a doença. “Embora ainda existam estudos científicos em relação a isto, é sempre indicado que a alimentação do pet seja realizada de maneira saudável, evitando assim a ocorrência do diabetes”, explica o veterinário.

O uso de medicamentos glicocorticóides (com um tipo de hormônio), anticoncepcionais e a presença de outras doenças endócrinas, como hipotireoidismo e excesso de triglicérides no sangue, são outros fatores que podem contribuir para o surgimento da doença.

Diagnóstico e tratamento

Os primeiros sinais de que o cão pode estar com diabetes são o aumento na produção de urina, a ingestão de água e comida em excesso, além de perda de peso. Em casos mais avançados, o animal pode apresentar falta de apetite, vômito, diarréia, dores abdominais e, até mesmo perda da visão que se dá pela catarata diabética.

Para certificar-se do problema, é necessária a realização de exames de sangue e urina. “O exame da dosagem de glicose sanguínea, que irá detectar o diabetes, é muito importante e deve ser feito sempre em jejum alimentar de 12 horas”, completa.

Após a descoberta, deve ser iniciado o tratamento. Em casos mais graves, ele é realizado através da aplicação diária de insulina. Como existem vários tipos, o ideal é que o médico veterinário escolha qual será aplicada e que as aplicações sejam feitas e acompanhadas por ele.

No início, as visitas ao veterinário devem ser frequentes para a realização do controle da glicemia e outros sintomas. “O mais indicado é procurar um endocrinologista, que cuida especificamente deste tipo de doença e poderá avaliar melhor”, finaliza o especialista.

Quando o tratamento é realizado de forma correta e eficaz, é possível que os cães diabéticos vivam com qualidade de vida por mais de 5 anos após o diagnóstico.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.