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Você sabe mesmo como cuidar das suas unhas?

Dicas para ter mãos sempre belas e fortes.

Na Mira com informações da assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h42
(google)

A unha é um espelho da nossa saúde. Muito além do fator estético, por ela é possível notarmos alterações sistêmicas do nosso organismo, como doenças da tireoide ou deficiência nutricional. E pequenas atitudes no dia a dia, como o contato frequente com água, produtos detergentes e raios UV, são agressões repetidas que fragilizam as unhas. Elas, então, se tornam moles, quebradiças, estriadas, acabando por partir. Mas existem alguns cuidados que podem trazer de volta as unhas sólidas e saudáveis. A dermatologista Helua Mussa Gazi (CRM/SP 104862) explica que a unha, assim como o cabelo, é constituída por placas de queratina. Elas se formam na matriz, profundamente implantada no dedo, que produz as células de queratina necessárias ao seu desenvolvimento. A parte visível da unha chama-se lâmina ungueal e todos os dias a unha cresce cerca de 1mm. No entanto, os maus cuidados podem fazer com que todo esse processo seja alterado.


“Por vezes, a unha se fragiliza devido a agressões físicas ou químicas diárias que fazem com que as cutículas ressequem e que a unha descame ou fique amarelada. Também se pode observar a formação de estrias, sulcos paralelos mais ou menos marcados na largura ou comprimento da unha. Por fim, surgem doenças como as micoses que se instalam ao nível da unha e que se caracterizam pelo espessamento e alteração da cor da unha”, diz. Dentre os vários fatores responsáveis pela fragilização da unha, o contato frequente ou prolongado com a água é um dos mais prejudiciais. Segundo Helua, como a estrutura da unha é, por natureza, porosa, a água promove uma dissociação das camadas de queratina, e, por consequência, percebe-se o ressecamento e quebra as unhas, muitas vezes caracterizado pela delaminação da unha na parte distal.


Há também outros fatores para que essas alterações se instalem como:
•Envelhecimento;
•Predisposições genéticas;
•Dermatoses (psoríase, etc.);
•Onicofagia (roer as unhas);
•Uso de produtos detergentes;
•Frio ou o calor excessivo;
•Raios UV;
•Manicures agressivas;
•Deficiências de vitaminas;
•Doenças sistêmicas.


O principal agente para doenças as unhas são os fungos, dentre eles destaca-se a Cândida albicans que faz com a unha apresente no seu comprimento uma alteração de cor, que pode ser esbranquiçada ou amarelada, além de ocorrer alteração na sua espessura também. “Quando a unha apresenta uma coloração esverdeada, há também a presença de bactérias. A micose, pela perda da barreira de proteção da unha e pela fragilidade da cutícula, pode ser responsável pelo aparecimento da paroniquia, que é a inflamação ao redor da unha, caracterizada pelo inchaço, pus e dor ao redor das unhas”, conta a médica.


Para evitar a fragilização da unha, recomenda-se:
•Secar bem, mãos e unhas, após cada lavagem;
•Hidratar bem, mãos e unhas, sobretudo em períodos de muito frio;
•Proteger as mãos com luvas, sempre que utilizar produtos detergentes ou de limpeza;
•Uma alimentação equilibrada, uma vez que as carências nutricionais fragilizam a unha;
•Não roer as unhas ou mordiscar a pele em volta;
•Evitar os produtos cosméticos agressivos e abrasivos, que levam ao ressecamento das unhas, como acetona;
•Utilizar materiais próprios e esterilizados para fazer a manicure.
Em caso de micose das unhas, e se a doença estiver limitada, a aplicação de um gel ou de um verniz antifúngico pode ser suficiente. “Mas caso a micose se propague, o médico poderá prescrever um tratamento por via oral. Não hesite em consultar um dermatologista para mais informações”, recomenda Gazi.

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