Falta de limpeza

Museu Nacional do Rio recebe verba para limpeza e pode reabrir no fim de semana

O Museu Nacional recebe cerca de 5 mil visitantes.

Vladimir Platonow/ Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h46
(Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

RIO DE JANEIRO - O Museu Nacional, que fechou as portas ao público ontem (12), por falta de pessoal terceirizado de limpeza, poderá reabrir neste final de semana. A expectativa é da diretora da instituição, Claudia Rodrigues Carvalho, após o anúncio da liberação de R$ 4 milhões pelo governo federal do orçamento da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a quem o museu é vinculado. Até esta sexta-feira (16), os funcionários terceirizados deverão receber os salários atrasados, o que motivou a paralisação.

“As verbas já chegaram. A universidade recebeu parte do orçamento em 2015 e está dando prioridade a essa situação. Fez um pagamento ontem, fez mais um hoje. Não é possível ainda precisar exatamente o dia que o museu vai abrir, mas imagino que, até o final da semana, tudo volte à normalidade. É a nossa expectativa e estamos trabalhando intensamente para isso”, disse Claudia.

De acordo com a assessoria do museu, o principal problema foi com a empresa de limpeza, que estava com três meses de repasses atrasados. O contrato de licitação previa que a empresa teria que pagar aos funcionários por três meses, mesmo sem receber verbas, mas o atraso entrou no quarto mês, o que motivou o corte nos salários. A empresa de segurança, embora também estivesse com os repasses atrasados, ainda estava conseguindo manter os pagamentos aos funcionários.

Em nota, a Reitoria da UFRJ explicou os motivos dos atrasos nos repasses de verbas. “Como amplamente noticiado pela imprensa, os recursos orçamentários alocados pelo governo federal serão liberados na forma de 1/18 (um dezoito avos) do orçamento anual pleno, até que o Congresso Nacional aprove o Orçamento Geral da União para o exercício de 2015 (previsão, março de 2015). Além disso, os pagamentos em atraso só poderão ser feitos agora, pois uma parte substantiva do orçamento do ano passado, cerca de 20% do orçamento total de custeio da UFRJ, correspondentes a quase R$ 60 milhões, foi contingenciada e não liberada pelo MEC [Ministério da Educação e Cultura]”.

Em 2018, o Museu Nacional da UFRJ, na Quinta da Boa Vista, completará 200 anos. É o mais antigo centro de ciência do país e o maior museu de história natural da América Latina. Além de centro de pesquisa de relevância internacional, constitui espaço de formação e educação científica e cultural da infância e juventude da cidade do Rio de Janeiro. No período de férias, o Museu Nacional recebe cerca de 5 mil visitantes nos fins de semana e mil nos dias úteis, totalizando cerca de 300 mil por ano.

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