Bem-estar

Veja como ficar livre do suor em excesso

Saiba como evitar esse incômodo.

Na Mira com informações da assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h54
(Google)

Em dias nos quais o clima está muito seco e a temperatura muito elevada é normal que algumas regiões do corpo produzam mais suor. Essa transpiração que é produzida pelas glândulas sudoríparas serve para regular a temperatura do organismo em 36,5ºC para que o mesmo continue em perfeito equilíbrio.

Outros fatores como quando praticamos atividades físicas, consumimos comidas apimentadas ou quentes demais e até mesmo em decorrência do uso de roupas de determinados tecidos (algodão também estimulam a produção de suor pelo organismo. Porém, quando o suor é em excesso, nem sempre os fatores citados acima são os únicos responsáveis, mas sim um distúrbio chamado hiperidrose.

De acordo com a dermatologista Dra. Helua Mussa Gazi (CRM/SP 104862), a hiperidrose é caracterizada pelo aumento da sudorese. “Ela pode ser classificada em dois tipos: primária e secundária. A mais comum é a primária, onde provoca um aumento de suor especialmente nas mãos, planta dos pés e nas axilas”, descreve a especialista.

A hiperidrose secundária, entretanto, geralmente acomete o corpo inteiro em situações de estresse ou em decorrência de algumas doenças ou condições como: menopausa, doenças cardíacas, hipertireoidismo, derrame, tuberculose e distúrbios hormonais. “Pessoas com hiperidrose costumam suar até mesmo nos dias frios. Na maioria dos casos, o motivo para a produção excessiva de suor produzido pelo organismo não é específico”, informa a Dra. Helua.

A dermatologista explica ainda que embora o distúrbio possa acontecer em qualquer idade, os sintomas começam a surgir na infância e se agravar na puberdade. Mas pode melhorar com o passar dos anos. “Esse suor em si não tem odor. Isso porque, na transpiração são perdidos 95% de água e 5% de eletrólitos. Trata-se de substâncias como sódio, potássio, cálcio e magnésio, que reagem com a água e fazem a condutividade elétrica no sangue. Porém, o seu excesso contribui para a proliferação de bactérias que se alimentam dele e estas podem causar o mau cheiro”, afirma Gazi.

É possível tratar a hiperidrose?

A resposta é sim. Segundo a Dra. Helua, existem tratamentos que amenizam os quadros de hiperidrose e podem ser por meio de fórmulas tópicas contendo cloreto de alumínio, aplicação de toxina botulínica ou através de uma cirurgia chamada simpatectomia. Nos casos mais leves, a recomendação é o uso de medicamento via oral associado ao uso de tópicos.

“Para diagnosticar o distúrbio é preciso avaliação clinica, pois os sintomas são muito característicos, sempre com excesso de suor nas diversas áreas. Feito isso, a primeira opção de tratamento considerada é o uso de antitranspirantes, porque atuam bloqueando as glândulas sudoríparas, produtoras de suor”, assegura ela.

Outra opção de tratamento tem sido a Toxina Botulínica. O procedimento é bem simples e eficaz e consiste em injeções de botox a fim de bloqueia as terminações nervosas que enviam sinais às glândulas sudoríparas, ajudando a interromper a produção de suor e, consequentemente, minimizar o cheiro desagradável. “A eficácia das injeções podem durar entre três e oito meses, porém, como o deve ser reaplicada a cada seis ou oito meses, dependendo da necessidade de cada paciente”, finaliza a Dra. Helua Mussa Gazi.

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