Bem-estar

Confira dicas especiais para estimular a sua criatividade

Saiba como ter novas e boas ideias no cotidiano.

Imirante com informações da Assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h57

O pensamento criativo é um diferencial importante em praticamente todos os ramos de atuação. A criatividade é uma função altamente sofisticada do cérebro humano, que de tempos em tempos nos surpreende com uma visão diferente, inédita e altamente efetiva sobre determinado problema. Segundo o neurologista Leandro Teles (CRM 124.984), formado e especializado pela Universidade de São Paulo, a solução criativa aflora quando conseguimos driblar os caminhos do raciocínio lógico sequencial. Quando escapamos do óbvio e alcançamos uma visão alternativa, diferente da média da população.


A criatividade resolve elegantemente inúmeros problemas do dia-a-dia. É altamente valorizada social e profissionalmente. O valor o profissional criativo é incalculável, pois a qualquer momento pode surgir uma saída inovadora que poderá render ou economizar dinheiro, tempo e trabalho. “Pensar diferente, de forma não ortodoxa, lançar um foco novo sobre um dilema antigo, isso é criatividade. Fazer os outros enxergarem aquilo que sempre esteve diante deles, criar atalhos mentais, surpreender o cérebro alheio gerando a famosa pergunta: como eu não pensei nisso antes? Para isso, devemos desenvolver uma série de modalidades cognitivas, coloca-las em prática e, enfim, colher os frutos”, explica o neurologista.


O Dr. Leandro Teles enumera e explica 5 passos fundamentais para quem quer se tornar mais criativo:


1- Direito ao erro
Quem quer ser criativo tem, obrigatoriamente, que se permitir o erro. O que diferencia a ideia genial da absolutamente equivocada é, muitas vezes, um detalhe. O raciocínio lógico e de senso comum é menos fadado ao erro. O criativo arrisca mais, inventa, testa, ousa… com isso paga seu preço: erra bem mais. Fugir do óbvio leva a territórios mais perigosos mas também muito mais férteis.


2- Mudar a visão do problema
Se quer ver o que ninguém viu, precisa olhar as coisas como ninguém ainda olhou. Mude a visão do problema! Dê um passo pra trás e olhe tudo de longe, aperte os olhos, desfoque. Se coloque na visão de outras pessoas, brinque de resolver o problema em outros contextos, por exemplo: o que eu faria diante disso se eu fosse milionário? e se eu não tivesse um centavo? e se ninguém estivesse vendo? Você vai ver como o cérebro irá traçar caminhos novos e pode surgir um conceito inédito a ser trabalhado.


3- Conhecer os caminhos já trilhados
Não é fácil fugir do lugar comum se não conhecemos o lugar comum. Tentar ser criativo sem determinar o que já foi dito, pensado e sentido sobre o problema é perder tempo. Conhecer as trilhas já abertas ajuda a evita-las, busque criar atalhos, fundir conceitos, condensar. Estude o assunto, sob vários aspectos, pesquise, não menospreze tudo que já foi feito sobre ele antes. Conhecimento e visão são modalidades fundamentais para as pessoas altamente criativas. É, na verdade, o que diferencia os verdadeiros criadores daqueles que passam a vida reinventando a roda.


4- Dar liberdade ao cérebro
O raciocínio criativo precisa do cérebro apto a alçar voos livres e complexos. O cérebro humano é fruto de genética, vivência e contexto. A genética é imutável, cada um nasce com um potencial criativo. Mas a vivencia e o contexto estão em nossas mãos! Alimente-se que experiências novas, diferentes, inusitadas. Conheça pessoas, culturas e artes em todas as suas formas. Seja uma esponja de soluções criativas. Liberte seu cérebro na hora de resolver o problema, pense na solução, mas também a deixe brotar em contextos anedóticos. O cérebro inconsciente não para de buscar soluções em momento algum. Saia do escritório afrouxe a gravata, medite, corra na praia, aguarde a resposta olhando uma lagoa em um dia ensolarado, etc. A resposta não tradicional surge, muitas vezes, em momentos não tradicionais. O repouso e o sono também são fontes criativas. Quem nunca dormiu pensando em um problema e acordou com a solução na cabeça? Friederich Kekulé, químico alemão, em 1865, sonhou com uma cobra tentando engolir o próprio rabo e, no dia seguinte, descreveu a estrutura do anel benzênico.


5- Entenda e use a intuição
Sexto sentido, intuição, o que tem de ciência nisso? Tudo. O que chamamos de intuição é um tipo peculiar de raciocínio dissociado de linguagem. Surge um conceito meio pronto sem o rastro da lógica. Não dá pra argumentar, explicar, traçar a linha que justifica a conclusão. Ela aflora geralmente de divagações do hemisfério Direito (uma vez que a linguagem fica geralmente no hemisfério Esquerdo). Não a menospreze, nem dê a ela ares de magia e misticismo sem credibilidade. A intuição é função cerebral guiada por experiências nem sempre conscientes, por memórias impressas nas profundezas do nosso cérebro. Pessoas criativas exercitam, valorizam e expressão suas intuições. Dê vazão, com bom senso, a suas sensações pouco ancoradas na lógica e na razão.

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