Justa Homenagem

Cientista brasileira é homenageada com boneca Barbie após sequenciar DNA da Covid

Biomédica sequenciou genoma da Covid em apenas 48 horas.

Na Mira

Atualizada em 27/03/2022 às 11h02
O merecido reconhecimento, dessa vez, foram para as mulheres que quebraram as barreiras do preconceito.
O merecido reconhecimento, dessa vez, foram para as mulheres que quebraram as barreiras do preconceito. (Foto: Divulgação / Mattel )

BRASIL – A biomédica brasileira Jaqueline Goes foi escolhida para se tornar uma boneca Barbie. O motivo da homenagem se deu após ser uma das responsáveis por sequenciar o genoma do SARS-Cov-2, em apenas 48 horas. A homenagem ‘Mulheres Inspiradoras’, faz parte de um projeto da Mattel para homenagear mulheres que se destacaram, de modo particular, durante a pandemia.

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O merecido reconhecimento, dessa vez, foram para as mulheres que quebraram as barreiras do preconceito e ganharam destaque pelos feitos no combate da pandemia do novo coronavírus.

Jacqueline, em entrevista a Forbes, afirmou que essa homenagem possa servir de inspiração para as novas gerações. “Enquanto cientista, mulher e negra, ser homenageada pela Barbie e me tornar um modelo para novas gerações é provar que através das oportunidades, o talento e inteligência podem alcançar e até gerar frutos positivos para uma nação”, disse.

A Mattel homenageou, além da brasileira, outras cinco mulheres como grandes referências no combate da pandemia da Covid-19. Entre elas estão a enfermeira norte-americana Amy O’Sullivan; Audrey Cruz, que trabalhou na linha de frente em Las Vegas, a psiquiatra do Canadá Chika Stacy Oriuwa, que expôs o racismo sistêmico dentro da área da saúde; Sarah Gilbert, do Reino Unido, que foi líder no desenvolvimento da vacina de Oxford; e a australiana Kirby White, que criou um uniforme que pode ser lavado e reutilizado pela equipe médica.

Jaqueline Goes é graduada em Biomedicina pela Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública, mestre em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa (PgBSMI) pelo Instituto de Pesquisa Gonçalo Moniz – Fundação Oswaldo Cruz (IGM-FIOCRUZ) e Doutora em Patologia Humana pela Universidade Federal da Bahia.

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