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Aprenda a fazer o "autoexame" em cães e gatos

Câncer de mama atinge cerca de 30% das gatas e 45% das cadelas, de acordo com o Conselho Federal de Medicina Veterinária.

Na Mira, com informações da Assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h21
Veterinárias explicam como identificar possíveis nódulos nas mamas do seu animal.
Veterinárias explicam como identificar possíveis nódulos nas mamas do seu animal. (Foto: Reprodução)

BRASIL - O câncer de mama é um dos tumores mais diagnosticados nas cadelas e gatas, principalmente idosas. De acordo com as veterinárias Júlia Leite e Mariana Ricci, "Esse tipo de tumor tem alta dependência dos hormônios produzidos pelo útero e ovários, diante disso, se o pet for castrado antes do primeiro cio, as chances de desenvolver tumores é de quase 0,5%".

Como fazer o "autoexame"?

O ideal é que os tutores avaliem as mamas do seu animal periodicamente. "Uma dica é aproveitar a hora do carinho na barriga para avaliar as mamas – as cadelas têm cinco pares e as gatas, quatro pares - apalpando-as uma por uma e entre elas. Se o tutor notar nódulos, diferença de tamanho entre as mamas, aumento de volume ou algum tipo de secreção, deve levar o pet ao médico veterinário para a confirmação do diagnóstico, que é feito por meio de exames clínicos e laboratoriais", explica Dra. Júlia.

Quais são os exames laboratoriais?

Para confirmação do tumor, o exame laboratorial mais comum é a citologia aspirativa. A citologia é feita através de uma punção do nódulo com uma agulha bem pequena, não sendo necessário sedar o animal. Se confirmado o câncer de mama, o próximo passo é avaliar os pulmões. Segundo a Dra. Mariana, "os médicos veterinários sempre solicitam uma radiografia torácica para avaliar os pulmões, uma vez que os tumores mamários podem causar metástase para este órgão".

Como é feito o tratamento?

Uma vez diagnosticado, e não havendo metástase pulmonar, o tratamento é cirúrgico. É realizada uma mastectomia na mama atingida. Se o diagnóstico for precoce, as chances de cura com a cirurgia são maiores, muitas vezes não necessitando de tratamento quimioterápico".

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