CARACAS (VENEZUELA) - A Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela, ligada ao governo de Nicolás Maduro, aprovou a suspensão da imunidade parlamentar de Juan Guaidó, autodeclarado presidente do país e presidente da Assembleia Nacional, que é de oposição. O pedido para a suspensão foi encaminhado pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ).
O presidente da Suprema Corte, Maikel Moreno, argumentou que Guaidó violou as medidas cautelares impostas contra ele, como a proibição de deixar a Venezuela. O autodeclarado presidente viajou para o Brasil, Paraguai, Argentina e Equador em fevereiro.
O presidente da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela (ANC), Diosdado Cabello, disse que a suspensão da imunidade parlamentar de Guaidó é uma demonstração de justiça.
Além do fim da imunidade, Guaidó é investigado pelo Ministério Público da Venezuela, ligado a Maduro, por desrespeito à Constituição e às autoridades públicas ao autodeclarar-se presidente da República.
Guaidó está ainda proibido de exercer cargos públicos por 15 anos. Segundo a Controladoria da Venezuela, ele não forneceu informações sobre suas despesas e condições financeiras no período em que viajou para o exterior.
Saiba Mais
- Venezuela e Guiana se comprometem a não usar força
- Maduro diz que Guiana terá que 'sentar e conversar' sobre território
- OEA classifica de ilegal referendo da Venezuela para anexar Essequibo
- Maduro apresenta novo mapa da Venezuela com estado em território de Guiana
- Referendo na Venezuela aprova incorporação de Essequibo
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.