MUNDO - Pelo menos 2,8 mil civis morreram em bombardeios da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos desde o início de sua intervenção, há três anos, na Síria contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI). As informações são da agência de notícias EFE.
Os números foram divulgados hoje (23) pela Organização Não Governamental Observatório Sírio de Direitos Humanos. Ela explicou que há 2.617 vítimas civis, sendo 615 menores de idade e 443 mulheres que morreram nas províncias de Aleppo, Al Raqqa, Al Hasakah e Deir ez Zor.
Além disso, morreram 154 familiares de membros do Estado Islâmico, entre eles, 68 menores de idade e 57 mulheres na cidade de Al Mayadin, nos arredores de Deir ez Zor.
O observatório acrescentou que pelo menos 7.163 combatentes do EI foram mortos, a maior parte deles estrangeiros. Também faleceram em ataques da coalizão 141 membros da Organização para a Libertação do Levante, a ex-filial da Al Qaeda na Síria.
Segundo o observatório, as Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança liderada por milícias curdas, tomaram – ao longo desses três anos - o controle de 44.500 quilômetros quadrados do território da Síria, o equivalente a 24% da superfície total do país.
As FSD contam com apoio de aviões da coalizão, assim como de tropas especiais americanas. A coalizão internacional iniciou os bombardeios na Síria em 23 de setembro de 2014, pouco depois de o Estado Islâmico ter proclamado um califado nos territórios controlados pelo grupo na Síria e no Iraque.
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