Economia

Dólar cai, e bolsa no Brasil sobe em dia de posse de Trump

A moeda norte-americana fechou no menor valor em oito dias.

Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h26
Taxas mais altas nos Estados Unidos estimulam a fuga de capitais de países emergentes.
Taxas mais altas nos Estados Unidos estimulam a fuga de capitais de países emergentes. (Marcos Santos/USP Imagens)

BRASÍLIA - O mercado financeiro teve um dia de tranquilidade no dia da posse do novo presidente norte-americano, Donald Trump. A moeda norte-americana fechou no menor valor em oito dias, e a bolsa de valores encerrou no nível mais alto em quase três meses.

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (20) vendido a R$ 3,182, com queda de R$ 0,018 (-0,55%). A cotação está no menor valor desde o dia 12 (R$ 3,176). O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou o dia com alta de 0,89%, aos 64.521 pontos, no maior nível desde 31 de outubro.

Com a queda de hoje, o dólar acumula baixa de 2,1% em 2017. A divisa começou o dia operando próxima da estabilidade, mas ampliou a queda no decorrer da tarde após o novo presidente norte-americano não anunciar medidas econômicas durante a cerimônia de posse.

Em novembro, o dólar subiu 6,18% após Trump vencer as eleições para a Presidência dos Estados Unidos. A moeda, no entanto, reverteu a alta nas últimas semanas, operando próximo aos níveis registrados antes da votação.

No início de dezembro, o Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, anunciou que os juros básicos dos Estados Unidos podem subir até três vezes este ano dependendo da política econômica de Trump. Segundo o órgão, caso o novo presidente aumente os gastos públicos para estimular a maior economia do planeta, a autoridade monetária terá de subir os juros para evitar que a inflação no país aumente.

Taxas mais altas nos Estados Unidos estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil, e pressionam para cima o dólar em todo o planeta. Isso porque os investidores internacionais lucram menos com a diferença entre as taxas altas nos países emergentes e as taxas menores nos países desenvolvidos.

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