Rio 2016

Lochte se contradiz sobre história de roubo, afirma jornalista

Matt Lauer, repórter da NBC, conversou com o nadador por telefone.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h30
(Reprodução/Rio2016.com)

SÃO PAULO - Mais um capítulo do suposto assalto sofrido pelos nadadores estadunidenses Ryan Lochte, James Feigen, Gunnar Bentz e Jack Conger se desenrolou nesta quinta-feira. Após conversa com Lochte por telefone, Matt Lauer, repórter da NBC, divulgou alguns fatos que discordam da primeira história contada pelos atletas.

Na versão contada para Lauer, Lochte disse que eles foram abordados em um posto de gasolina, e não na rua como havia contado à polícia brasileira. “Eles foram ao banheiro no posto de gasolina e quando voltaram, o táxi não saiu do lugar, foi quando dois homens com distintivos e armas se aproximaram do carro”, afirmou Lauer.

A informação que mais chama atenção, contudo, é sobre a ameaça direta à Lochte. Para Lauer, o nadador afirmou que o suposto ladrão apontou a arma para ele, mas não a colocou diretamente em sua testa, como havia dito antes.

Lochte foi o único nadador que conseguiu sair do Brasil antes da Polícia requisitar apreensão dos passaportes de todos os quatro atletas. Feigen, Bentz e Conger continuam no país para darem mais depoimentos às autoridades.

Uma matéria do jornal USA Today questionou a segurança da capital fluminense e afirmou que “a coisa mais inteligente que Lochte fez foi sair da cidade”. A postagem também critica a polícia brasileira, colocando-a como não confiável.

O jornal também ironiza o fato de “Lochte e os demais nadadores serem as vítimas e questionaram a possibilidade dos atletas serem presos por falso testemunho, um crime punido com seis meses no Brasil. “É o equivalente a uma amputação por um corte de papel”, ainda acrescentou a matéria.

Para finalizar a sabatina de críticas à segurança brasileira, o jornal relembrou o ônibus de repórteres que foi alvejado durante os Jogos Olímpicos. “Em uma cidade que o crime é descontrolado e vizinhanças inteiras estão cercadas por traficantes e gangues, a polícia deveria ter maiores preocupações”, completa a postagem.

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