Golpe Militar

Turquia: ministro da Cultura brasileiro está em Istambul

O Exército da Turquia anunciou, nesta sexta-feira (15), que tomou o controle do país.

Heloisa Cristaldo/Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h31
Em nota, o ministério informou que “a comitiva brasileira está em constante contato com o Ministério das Relações Exteriores, em Brasília, e conta com o apoio do Consulado Geral do Brasil, em Istambul”.
Em nota, o ministério informou que “a comitiva brasileira está em constante contato com o Ministério das Relações Exteriores, em Brasília, e conta com o apoio do Consulado Geral do Brasil, em Istambul”. (Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)

BRASÍLIA - O Ministério da Cultura informou há pouco que a comitiva brasileira que acompanha a 40º Reunião do Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco, em Istambul, está bem e aguarda no hotel os desdobramentos da situação na Turquia. Entre os participantes da comitiva está o ministro da pasta, Marcelo Calero. O Estado-Maior do Exército da Turquia anunciou nesta sexta-feira (15) que tomou o controle do país em um golpe contra o primeiro-ministro Binali Yildirim e o presidente Recep Tayyip Erdogan.

De acordo com a pasta, até o momento, não há confirmação do cancelamento da reunião do comitê. Em nota, o ministério informou que “a comitiva brasileira está em constante contato com o Ministério das Relações Exteriores, em Brasília, e conta com o apoio do Consulado Geral do Brasil, em Istambul”. A reunião, que avaliaria a candidatura do Conjunto Arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte, a Patrimônio Mundial da Humanidade, neste sábado (16) foi suspensa em decorrência dos conflitos internos do país.

Além de Calero, compõem a comitiva a presidenta do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa, a superintendente do órgão em Minas Gerais, Célia Corsino, e a diretora do Conjunto Arquitetônico da Pampulha, ligada à Fundação Municipal de Cultura (FMC), Luciana Rocha Feres.

Turquia

Por volta das 22h, tiros foram ouvidos em Ancara, capital turca, onde caças faziam voos rasantes e helicópteros militares tomavam os céus. Em seguida, foram fechadas as duas pontes sobre o estreito de Bósforo, em Istambul, no sentido Ásia-Europa - no caminho inverso, o tráfego seguiu fluindo.

Logo depois foi bloqueado o acesso às redes sociais e militares invadiram a sede da TV estatal. Além disso, tanques se dirigiram ao Aeroporto Internacional de Ataturk, em Istambul, o mais movimentado do país. Os militares também declararam lei marcial e toque de recolher.

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