Internacional

Revisão de antecedentes criminais para venda de armas, nos EUA, será mais rigorosa

Governo pretende impedir que as armas sejam vendidas a criminosos.

Leandra Felipe/Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h36
(Foto: Reprodução)

ATLANTA - O presidente norte-americano, Barack Obama, anuncia, hoje (5), a ampliação das regras de revisão de antecedentes criminais para a venda de armas. Com o decreto assinado por Obama, o governo tenta diminuir os ataques por arma de fogo no país, que, a cada ano, deixam 30 mil mortos, de acordo com as estatísticas oficiais.

Obama deve falar sobre o decreto por volta das 11h40 (14h40 no horário brasileiro de verão), na Casa Branca. Em linhas gerais, segundo adiantou a Casa Branca nessa segunda-feira (4), o decreto tem quatro objetivos principais.

Um deles é a maior revisão de antecedentes, com a qual o governo pretende impedir que as armas sejam vendidas a criminosos ou pessoas com passagem pela polícia. Espera-se, assim, aumentar a segurança nas comunidades e diminuir a violência armada.

Além disso, pretende-se estabelecer que Estados sejam obrigados a aumentar o financiamento para o tratamento de doenças mentais e registrá-las no sistema de revisão de antecedentes criminais.

Outro objetivo é ampliar o financiamento para tecnologia de segurança de armas, como as chamadas smartguns (armas inteligentes).

O decreto vai ampliar, também, a revisão obrigatória de antecedentes criminais para vendas de armas em estabelecimentos comerciais, pela internet, em exposições e no caso de vendas corporativas.

O decreto assinado por Obama tem caráter unilateral, ou seja, foi assinado sem a apreciação do Congresso norte-americano mas, para que a revisão de antecedentes seja completa – alcance todas as modalidades e compradores de armas -, o Congresso precisa revisar o texto.

Obama já se havia reunido com consultores para discutir a segurança de armas antes de sua viagem de fim de ano ao Havaí.

O anúncio do decreto, a primeira grande ação de Obama neste começo de 2016, ocorre depois de ele ter reiterado sua “frustração” por não ter conseguido aprovar uma reforma constitucional que determinasse o maior controle de armas.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.