RIO DE JANEIRO - O comitê executivo da Boy Scouts of America (BSA), a maior organização de escoteiros dos EUA, aprovou de forma unânime uma resolução que encerra a proibição de que gays adultos ocupem o posto de líderes de unidade. Em comunicado, a BSA informou que o novo regulamento foi aprovado na última sexta-feira e será ratificado pelo Conselho Nacional, em reunião no dia 27 de julho.
De acordo com o novo texto, “nenhum adulto que se candidatar para o cargo de funcionário ou voluntário, que atenda aos requerimentos da Boy Scouts of America, poderá ter o registro negado com base em sua orientação sexual”.
A partir da aprovação pelo conselho, caberá a cada unidade definir sua política. Segundo a resolução “Padrões para lideranças adultas”, a BSA afirma que “as relações sexuais entre adultos devem ser morais, honradas, comprometidas e respeitosas. Os líderes escoteiros devem refletir esses valores nas suas vidas pública e privada”. Entretanto, diz o texto, a “BSA rejeita qualquer interferência ou condenação da diversidade de crenças em questões de casamento, família e sexualidade”.
Para retirar qualquer dúvida sobre a aplicação da nova resolução, a BSA respondeu diretamente à pergunta se um líder escoteiro pode ser gay. “Sim. Se for selecionado pela organização, e qualificado para a posição um adulto gay pode servir como líder de unidade”.
A ação vem após discurso do presidente da BSA e ex-secretário da Defesa Robert Gates, que declarou em maior ser insustentável o banimento de adultos gays de cargos na organização. Em 2013, após debates internos, a BSA decidiu permitir abertamente a participação de jovens gays entre os escoteiros, mas continuou com a proibição na liderança das unidade.
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