Sequestro

Polícia invade café em Sydney e liberta reféns

O suspeito é Man Haron Monis, de 49 anos, que se apresenta como um pregador do Estado Islâmico.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h47
(Foto: Joel Carrett/Agência Lusa)

SÃO LUÍS – Após mais de 17 horas do sequestro em Sydney, na Austrália, as autoridades australianas invadiram o café onde clientes eram feitos reféns. As informações foram confirmadas por emissoras de televisão locais. As imagens transmitidas pelas emissoras mostram várias pessoas sendo transportadas em macas.

A família da brasileira Marcia Mikhael, que seria uma das vítimas do sequestro, afirma que a goiana passa bem após fim do sequestro em Sydney.

Segundo a rede de TV Sky News, há 4 feridos, 3 possivelmente em estado grave, e o sequestrador teria morrido durante a troca de tiros. Outras emissoras afirmam que há dois mortos, as autoridades locais ainda não confirmaram essas informações.

Segundo informações da Agência Lusa, a polícia bloqueou parte do centro de Sidney junto ao centro financeiro, enquanto dezenas de agentes cercavam o Lindt Chocolat Cafe. No local havia uma bandeira com inscrições em árabe presa em uma janela.

O Autor do sequestro foi identificado pela polícia australiana como sendo um refugiado iraniano que vive no país há 20 anos. Segundo a imprensa local, o suspeito é Man Haron Monis, de 49 anos, que se apresenta como um pregador do Estado Islâmico (EI) e que está em liberdade sob fiança, acusado de cumplicidade no homicídio da ex-mulher. Além disso, o homem foi acusado, este ano, de ter agredido sexualmente uma mulher em 2002 e de outros 40 crimes de agressão.

O suspeito de praticar o sequestro nasceu no Irã como Manteghi Bourjerdi e chegou à Austrália em 1996, tendo adotado o nome de Man Haron Monis. No passado, participou em vários protestos contra a presença das tropas australianas no Afeganistão e enviou cartas de ódio às famílias de soldados australianos mortos em conflitos no exterior.

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