Ebola

Ebola: Cingapura exige visto a cidadãos dos três países africanos mais afetados

O surto de ebola já provocou 4.951 mortes, segundo a Organização Mundial da Saúde.

Agência Lusa

Atualizada em 27/03/2022 às 11h49
Em caso de febre, passageiros vão ser transportados para hospital.
Em caso de febre, passageiros vão ser transportados para hospital. (Divulgação)

CINGAPURA - Os cidadãos da Guiné-Conacri, da Libéria e de Serra Leoa vão precisar de visto para entrar em Cingapura, como forma de controlar o vírus ebola, informou hoje (3) o Ministério da Saúde local. A medida entra em vigor quarta-feira (5). A exigência “vai permitir melhor fiscalização da entrada de pessoas desses países”, bem como “facilitar o rastreamento de um eventual contato”, informou o ministério em comunicado.

O surto de ebola já provocou 4.951 mortes, a maioria nos três países da África Ocidental, segundo os mais recentes dados da Organização Mundial da Saúde.

"Adicionalmente, possibilitará a Cingapura informar aos cidadãos desses países, durante o processo de requerimento do visto, as medidas que devem tomar caso desenvolvam sintomas em viagem ou durante a sua estada”, acrescentou o ministério.

A nova medida vem complementar uma série de outras em curso no quadro de combate ao ebola, como o controle da temperatura dos passageiros no Aeroporto de Changi e a obrigação de preenchimento de uma declaração de saúde, na qual devem constar os contatos dos visitantes durante sua estada em Cingapura.

Em caso de febre, os passageiros vão ser transportados de ambulância ao hospital para uma avaliação mais rigorosa do estado de saúde.

Os visitantes que estiverem bem, mas que forem identificados como tendo sido expostos ao vírus, vão ser colocados sob quarentena ou sob vigilância, dependendo de uma avaliação do risco.

Com população estimada em 5,5 milhões de pessoas, Cingapura recebeu no ano passado, aproximadamente,16 milhões de turistas.

O país foi um dos mais atingidos pelo surto de síndrome respiratória aguda grave (Sars) em 2003, tendo registrado 33 mortes e significativos prejuízos econômicos.

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