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Mursi será julgado por acusação de assassinato de manifestantes

Renata Giraldi/Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 12h04

BRASÍLIA – O ex-presidente do Egito Mohamed Mursi, deposto há quase dois meses pelas Forças Armadas, será julgado ao lado de mais 14 pessoas sob a acusação de incitamento a assassinatos. A data do julgamento não foi anunciada. Mursi é acusado de envolvimento com a morte de sete manifestantes, em dezembro de 2012, quando houve uma série de protestos contra o governo no país.

Desde sua destituição do poder em 3 de julho, o ex-presidente é mantido preso em local não divulgado pelos militares. Também foram detidos mais de 800 simpatizantes de Mursi ligados à entidade Irmandade Muçulmana. O líder supremo da irmandade, Mohamed Badie, que é mantido preso, também deverá ser julgado.

Na relação de pessoas que serão julgadas ao lado de Mursi, estão Essam Al Ariane, que é o segundo do Partido da Liberdade e da Justiça (PLJ), braço político dos Irmãos Muçulmanos, e Mohamed Beltagi, ex- parlamentar e um dos principais simpatizantes do ex-presidente.

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