EUA dizem que acusações de Anistia são "ridículas" e "infundadas"

EFE

Atualizada em 27/03/2022 às 14h44

WASHINGTON - A Casa Branca qualificou de "ridículas" e "infundadas" as críticas da organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional (AI), que acusa Washington de haver acabado com o respeito aos direitos humanos no mundo ao manifestar uma "dupla moral" a respeito da tortura.

"Considero que estas acusações são ridículas e não se baseiam em fatos", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan. "Os Estados Unidos permitem a defesa dos direitos e da dignidade humana",

"Nós liberamos mais de 50 milhões de pessoas no Iraque e no Afeganistão, apoiamos a liberdade e a democracia no mundo para que as pessoas possam ser governadas por um Estado de direito e para que os direitos das minorias e das mulheres sejam protegidos", afirmou o porta-voz.

Acusações

AI acusou as autoridades dos EUA de defenderem os ideais de "justiça e liberdade", ao mesmo tempo em que muitos soldados americanos são acusados de torturas e maus tratos nas cadeias de Abu Ghraib, no Iraque, e em Guantánamo, em Cuba.

"Quando a nação mais poderosa do planeta ignora ou até infringe a primazia da lei e dos direitos humanos, autoriza os demais países a fazer o mesmo", afirmou Irene Khan, secretária-geral de AI, qualificando a base de Guantánamo de "gulag moderno".

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