Internacional

Cúpula da Terra discute a questão da água potável

A Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável da Terra.

CNN

Atualizada em 27/03/2022 às 15h32

JOHANNESBURGO - A Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável da Terra, promovida pelas Nações Unidas em Johannesburgo, na África do Sul, debateu nesta quarta-feira dois pontos considerados fundamentais pelos especialistas sobre o futuro do planeta: o acesso à água potável e aos serviços sanitários.

A questão afeta diretamente os países mais pobres do mundo. Atualmente, 65 por cento da humanidade não dispõem de água tratada e uma proporção similar carece de instalações sanitárias em suas casas.

A meta, de acordo com a ONU, é reduzir esses percentuais pela metade até o ano 2015, sem que o meio ambiente seja destruído ou ameaçado.

Os países pobres acusaram os ricos de deixar de cumprir promessas feitas no passado.

"Fornecer toda a comunidade humana da Índia com água e esgoto é uma tarefa herculana", declarou o ministro do Meio Ambiente indiano, T.R. Baalu. "O mundo deveria nos ajudar por meio das agências das Nações Unidas".

Há dois anos, na Cúpula do Milênio, também da ONU, os líderes mundiais concordaram em, dentro de 15 anos, "diminuir pela metade a proporção de pessoas sem acesso ou sem condições de adquirir água potável".

A ONU estimou que os investimentos dos países ricos para que essa meta seja atingida terão que duplicar, chegando a US$ 180 bilhões.

Alguns delegados propuseram a introdução de uma meta para os serviços sanitários. A manobra encontrou resistência por parte dos Estados Unidos, mas ganhou apoio da União Européia.

"É importante não apenas que as pessoas tenham condições de beber água tratada, mas também se livrar da água consumida", expressou o ministro do Meio Ambiente da Dinamarca, Hans Christian Scmidt.

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