Reféns

Professoras ficam reféns em aldeia indígena

O gestor regional de Educação informou que fez um acordo com o cacique da aldeia para que as professoras saiam ainda hoje, à noite.

Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h48
(Foto/Arte: Maurício Araya / Imirante.com)

MONTES ALTAS - Índios da etnia Krikati, na Aldeia São José, em Montes Altos, mantêm duas professoras reféns para cobrar a contratação de mais professores e melhorias na escola indígena.

A coordenadora da educação escolar indígena da regional de Imperatriz, Gildete Dutra, e uma supervisora de São Luís, Aparecida Mesquita Costa, estão impedidas de sair da aldeia.

Eles protestam pelas condições da escola, exigem a contratação de três professoras, merendeiras e zeladores. Os índios alegam que os professores que atualmente dão aulas, não foram efetivados e estão sem receber salários desde o mês de abril.

Um dos líderes garantiu que as professoras só serão liberadas, após as reivindicações atendidas.

O gestor regional de Educação, Agostinho Noleto, informou que fez um acordo com o cacique da aldeia para que as professoras saiam ainda hoje à noite. Em contrapartida, o carro da secretaria Estadual de Educação vai ficar retido na aldeia.

Na segunda-feira (17), um líder indígena participará de uma reunião em Imperatriz, para negociar com o governo do Maranhão.

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