ATUALIDADES

Como o TOC pode paralisar a sua vida?

Especialistas falaram sobre Transtorno Obsessivo Compulsivo no programa desta quinta-feira (10)

Mirante News FM

Atualizada em 10/10/2024 às 13h13
Especialistas falaram sobre o assunto no programa desta quinta-feira (10). (Adson Mendes/Rádio Mirante News)

SÃO LUÍS – Durante entrevista ao programa Atualidades desta quinta-feira (10), os psicólogos Jediael Abreu, Renata Bezerra e Klara Rocha, sobre como o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) pode impactar na rotina, relações familiares e amorosas das pessoas que convivem com a doença. 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o TOC afeta mais de 260 milhões de pessoas, chegando a pouco mais de 3% da população. 

"As obsessões vem do pensamento, ideias, imagens, enquanto a compulsão vem do comportamento. Por exemplo: Eu tenho medo de mandar um email errado para o chefe e você fica com aquilo na cabeça. Só que quando eu trago para o TOC é que vai causar prejuízos. Então eu vou ter um gasto de energia, você acumula outros afazeres, que vai me trazer prejuízos durante o meu dia, durante a minha vida", Disse Klara Rocha.

"A gente fala muito sobre esses pensamentos ruminantes, esses pensamentos intrusivos, que eles ficam rodando na cabeça o dia inteiro e causa prejuízo. Tem um desgaste emocional, tem um desgaste de energia psíquica muito grande. A partir daí que a gente vai observar que entra no quesito de transtorno mesmo, que entra na questão da patologização. Quando isso começa a trazer sofrimento e começa a trazer prejuízo no dia a dia mesmo das atividades do rotineiras", explicou Renata Bezerra.

Continua após a publicidade..

"As obsessões elas conduzem a pessoa que tem um transtorno a um ritual. A obsessão são imagens, são pensamentos invasivos, intrusivos e recorrentes. Traz sofrimento clínico significativo para o paciente. Então, a pessoa que tem esses pensamentos ela sofre. E tu falaste assim: Três vezes. É muito mais. 30 minutos, uma hora, a pessoa acaba tendo prejuízo social prejuízo e profissional. E ela tem a ideia de que para passar o pensamento, para aliviar a dor e o sofrimento do pensamento, da obsessão, ela precisa fazer algo, ela precisa ter um comportamento e aí ela estabelece esse ritual", detalhou Jediael Abreu.

Ouça

Assista.

 

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.