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Enem 2021: combater a tensão e o nervosismo ajudam no desempenho da prova

Além de dominar os conteúdos, os estudantes precisam estar preparados fisicamente e psicologicamente.

Educa Mais Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h02
Na edição deste ano, tanto a versão impressa quanto a digital serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro. (Foto: Divulgação/ Educa Mais Braisil)
Na edição deste ano, tanto a versão impressa quanto a digital serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro. (Foto: Divulgação/ Educa Mais Braisil)

MARANHÃO - Começam amanhã (30) as inscrições para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021. Estudantes de todo país o devem realizar as inscrições através da Página do Participante, até o dia 14 de julho. Na edição deste ano, tanto a versão impressa quanto a digital serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro e terão as mesmas provas, com itens iguais.

O Enem é uma das principais portas de entrada para a educação superior no Brasil. Os resultados são usados como critério único ou complementar dos processos seletivos, além de servirem de parâmetros para acesso a auxílios governamentais como o Programa Universidade para Todos (Prouni), o Sistema Unificado de Seleção (Sisu) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

E é pelo desejo de ingressar em Medicina em uma instituição federal que a estudante Ana Carla Nascimento, de 18 anos, se esforça ao máximo para fazer uma boa prova. A jovem que reforça o seu conhecimento através do cursinho pré-vestibular on-line dedica boa parte do dia a colocar em prática os conteúdos que aprende.

Para combater o nervosismo e a pressão já conhecidos para a avaliação, Ana Carla tem uma tática para se manter calma e confiante. “Geralmente faço simulados das provas dos anos anteriores e faço isso também pra ver se consigo responder as questões no tempo estipulado para prova”, revela a estudante.

Assim como os simulados podem ser encontrados na internet, diversas plataformas educacionais como o Me Salva! e o Guia Enem, disponibilizam conteúdos que podem ajudar a intensificar a maratona de estudos e, assim, assegurar um bom desempenho na prova.

Porém, para além de revisar e dominar os assuntos, se preparar fisicamente e psicologicamente para o momento da avaliação é fundamental. E para isso uma boa alimentação, práticas de exercício físico e boas noites de sono são essenciais.

“Caminhar ou correr, aprender a controlar a respiração, tentar manter a mente relaxada, tudo isso ajuda a exercitar a criatividade e se sair bem na prova. Principalmente quem dedica cinco, seis horas para o estudo. Reforçar a alimentação, ingerir bastante líquido e manter o corpo e a mente tranquilos são fatores indispensáveis para um bom resultado”, orienta o professor Oswaldo Gonçalves, mais conhecido como Oswaldo Revisão.

Professor Oswaldo Gonçalves. (Foto: Arquivo Pessoal)
Professor Oswaldo Gonçalves. (Foto: Arquivo Pessoal)

Com mais de 17 anos de experiência, o profissional impulsiona os seus alunos a garantir êxito em qualquer avaliação a qual eles se submetam. Para isso, dominar as teorias vistas ao longo dos anos, exercitar a interpretação de texto e colocar em prática no momento da prova será um diferencial.

“Geralmente os conteúdos, sejam eles de Matemática, Química, Física e até mesmo do Português precisam de interpretação de texto para serem resolvidos. Uma fórmula, uma equação, até a própria álgebra precisam ser interpretadas. Sendo assim, é necessário além de revisar os conteúdos gerais, dedicar um tempo para praticar a interpretação de texto”, opina.

Por se tratar de uma das principais formas de ingresso no ensino superior, a responsabilidade de conquistar uma nota boa leva à tensão pré-Enem. Como resultado, os participantes cedem à ansiedade, prejudicando os estudos e deixam de confiar em seu potencial. Neste momento, é preciso intervir para garantir que esses estudantes aprendam a lidar com essa pressão.

Para Oswaldo, a tensão, o medo e a vergonha de errar são fatores que podem atrapalhar o desempenho do estudante, para isso ele orienta: “Não somente a escola, mas também os pais precisam ensinar a esses jovens que as atividades avaliativas são processos naturais e não é preciso ter medo delas. Grande parte dos alunos ficam tensos quando são submetidos a avaliações e é preciso romper os paradigmas da insegurança, para que esses estudantes não se sabotem”, conclui.

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