PEC do auxílio emergencial

Weverton Rocha vota contra PEC do auxílio emergencial; Elizane e Roberto Rocha votam a favor

No programa Ponto Final, na manhã desta sexta, o senador Weverton Rocha explicou que seu voto foi motivado pelas outras propostas do governo federal que compõe a PEC.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h04
O senador Weverton Rocha (PDT) votou contra.
O senador Weverton Rocha (PDT) votou contra. ( Foto: Reprodução / Internet)

SÃO LUÍS - Nessa quinta-feira (4) ocorreu no Senado a votação, em segundo turno, da PEC Emergencial, que abre possibilidade para o Auxílio Emergencial. Durante a votação, dos três senadores maranhenses, dois votaram a favor do projeto e um votou contra.

Os senadores Roberto Rocha (PSDB) e Eliziane Gama (Solidariedade) votaram à favor. Já o senador Weverton Rocha (PDT) votou contra.

No programa Ponto Final, na manhã desta sexta-feira (5), o senador Weverton Rocha (PDT) afirmou que seu voto foi motivado por outras propostas do governo federal que compõe a PEC, como uma reforma fiscal.

“É importante as pessoas entenderem que a votação de uma PEC não é um texto apenas. Se vocês pegarem a reprise da sessão do Senado foram quase oito horas de sessão só para votar só o primeiro turno, ou seja, você tem várias preliminares e várias votações para tentar construir o texto que você é a favor. O governo apresentou uma PEC com uma reforma fiscal, e um dos itens dela tinha o Auxílio Emergencial. Nós da oposição, nos juntamos e fizemos frente, lutamos para que te todas as formas a gente votação o Auxílio Emergencial como fizemos o ano passado”, disse Weverton Rocha (PDT)

O senador disse, ainda, que espera que as mudanças no texto que a oposição não conseguiu fazer no Senado, que sejam feitas na Câmara dos Deputados.

“Nós fizemos o requerimento. Pedimos para separar os textos para que o ajuste fiscal fosse debatido lá na Comissão Constituição e Justiça, e o auxílio exclusivo fosse votado e não no teto de R$ 44 bilhões. Para que tem está em casa, só para entender. O Auxílio Emergencial do ano passado foram R$ 65 bilhões e agora o governo manda com R$ 44 bilhões, ou seja, eles não querem pagar os R$ 600 vão pagar, apenas, R$ 230 a R$ 250 durante três meses e não é para o mesmo público do ano passado. Ou seja, de quase 60 milhões de pessoas atendidas agora vão ser apenas 40. Ou seja, nós estamos travando um debate fortíssimo aqui no Congresso, porque o governo, mais uma vez, além de negar a pandemia tenta fazer manobras para que a gente não tenha acesso ao recurso para quem está precisando neste momento difícil da pandemia”, disse o senador.

Se acontecer alguma alteração, a matéria volta para discussão no Senado, o que pode atrasar a aprovação e sanção da PEC pelo Governo Federal.

Weverton Rocha disse ainda que o auxílio deve girar em torno de R$ 250 em três parcelas. No entanto, não há está definição oficial ainda.

Ouça na íntegra a entrevista do senador Weverton Rocha (PDT) no programa Ponto Final, da Mirante AM:

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