Covid-19

Pacientes são transferidos do interior para UTIs em São Luís

Na manhã desta segunda-feira (1º), Imperatriz contava com apenas dois leitos disponíveis.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h04
A capital maranhense também já registra falta de leitos de terapia intensiva para pacientes com o novo coronavírus.
A capital maranhense também já registra falta de leitos de terapia intensiva para pacientes com o novo coronavírus. (Foto: divulgação)

SÃO LUÍS - Com os impactos causados pelo aumento de casos do novo coronavírus na rede de saúde do Maranhão, pacientes do interior estão sendo transferidos para São Luís. Nesta segunda-feira (1º), a segunda maior cidade da região, Imperatriz, só contava com dois leitos de UTI disponíveis para pessoas com com Covid-19.

A capital maranhense também já registra falta de leitos de terapia intensiva para pacientes com o novo coronavírus. Os dois maiores hospitais privados de São Luís já informaram que estão com 100% das vagas para UTI ocupadas. Na rede pública, a situação aponta um possível colapso nos próximos dias.

A luta para salvar pacientes que apresentam o estado mais grave da doença tem sido constante nos hospitais de São Luís. Para auxiliar no tratamento dos casos, o hospital universitário ofereceu 10 leitos de UTI e 20 leitos de enfermaria para receber pacientes que deram entrada na rede municipal da capital maranhense.

Após o início das transferências de pacientes do interior para a capital, 85% das vagas já foram ocupadas, em menos de três dias. Os primeiros pacientes de outras cidades do Maranhão começaram a chegar em São Luís na sexta-feira (26). "A situação é de extrema gravidade… a população ainda não percebeu quão grave a situação está”, advertiu o pesquisador da UFMA, Antonio Augusto.

Para conter o número de pessoas internadas por Covid-19 e cessar a quantidade de casos confirmados de infectados pelo vírus no Maranhão, a Defensoria Pública do Maranhão entrou com uma ação judicial para que Estado e prefeituras adotem o lockdown.“Só toque de recolher, só suspensão de festas, isso não tem mais efetividade. Isso nós pedimos um mês atrás, hoje a única forma de se combater esse avanço descontrolado da Covid no maranhão, na nossa visão, com base na ciência, é o lockdown", comentou a defensora pública Clarisse Binda.

Apesar da medida da Defensoria Pública do Maranhão, o governo do Maranhão explicou que ainda não tomará medidas extremas e que está ampliando leitos, aumentando a quantidade de testes e fiscalizando as medidas sanitárias.

O Jornal Nacional, da TV Globo, exibiu a reportagem de Sidney Pereira, da TV Mirante, sobre a situação dos leitos no Maranhão. Clique aqui para ver a reportagem completa.

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