IMPERATRIZ – Ainda em meio à pandemia da Covid-19 que não cancelou a programação da virada de ano em Imperatriz, mantendo shows artísticos em 3 dias de festa na Avenida Beira Rio, na “Virada Cultural”, a prefeitura também vai fazer a tradicional queima de fogos no Réveillon, mas, este ano, com uma novidade que faz diferença para muitas pessoas: a queima promete ser silenciosa.

A medida foi adotada em respeito às pessoas mais sensíveis, idosos e animais, com a aquisição de artefatos de baixo ruído. O assunto sempre gerou muita polêmica entre grupos de ativistas que lutam pela garantia de direitos para portadores de transtornos como autismo, idosos e ONGs de animais, já que os fogos de artifício podem causar alterações comportamentais e físicas tanto em humanos como em cães e gatos. Em muitos municípios brasileiros já existem leis que proíbem o uso dos artefatos com estampido.

“Foi a melhor notícia desse ano problemático, ainda mais nessa época de dezembro onde o abandono cresce mais, devido às viagens de fim de ano, porque se em casa os animais ficam assustados e a gente tenta minimizar o barulho, imagina os animais que tinham a proteção de um lar e agora estão mais desprotegidos na rua. Nós até publicamos na nossa página um pedido para não ter mais fogos, mas já que a ideia é que sejam silenciosos, está muito bom, pelo menos com esse barulho eles não vão sofrer mais”, disse Sônia Maria, uma das diretoras da ONG GPAI, Grupo de Proteção aos Animais de Imperatriz.

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