Tráfico de drogas

Polícia Federal deflagra segunda fase da Operação Aimará no Maranhão

Nesta fase, está sendo investigada a lavagem de dinheiro proveniente do tráfico internacional de drogas.

Imirante.com, com informações da Polícia Federal

Atualizada em 27/03/2022 às 11h06
Cerca de 21 policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão em três cidades do Maranhão.
Cerca de 21 policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão em três cidades do Maranhão. ( Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS - A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (11) a Operação Aimará II, com a finalidade de desarticular uma associação criminosa voltada à lavagem de capitais, bens e valores provenientes do tráfico internacional de drogas, nos municípios de São Luís, Barreirinhas e São João Batista.

Cerca de 21 policiais federais cumprem seis mandados de busca e apreensão, tendo as ordens judiciais sido determinadas pela 1ª Vara Federal de São Luís/MA. Além dos mandados, foi concedida a constrição patrimonial (bloqueio de bens) em face de todos os investigados, no valor de R$9 milhões.

Durante as investigações, foi verificada a aquisição de diversos imóveis, veículos de luxo e ostentação de uma vida incompatível com a renda declarada pelos investigados aos órgãos fiscais.

Se confirmadas as suspeitas, os investigados responderão pelo crime de lavagem de dinheiro, previsto no artigo 1º da Lei 9.613/98, cuja pena é de reclusão de 3 a 10 anos, e multa.

A presente operação é uma continuação da Operação Aimará I, deflagrada em 04/11/2014, que desarticulou uma associação criminosa destinada ao tráfico internacional de drogas que agia, também, no Pará e Amazonas. À época, foram cumpridos 12 mandados de prisão, 2 mandados de condução coercitiva e 11 mandados de busca e apreensão. Na ocasião, cerca de 90 policiais participaram da ação.

Operação Aimará

Aimará é uma língua falada por mais de dois milhões e meio de pessoas da etnia aimará, principalmente no Peru e na Bolívia. Inclusive, em tais países, a língua aimará é considerada língua oficial. A associação criminosa investigada é comandada por dois irmãos peruanos.

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