Só 6,1% da população

PNAD Covid-19 aponta que 433 mil maranhenses fizeram teste para coronavírus até julho

Das 433 mil pessoas que passaram por teste, cerca de 178 mil (2,5% da população) testaram positivo para a doença causada pelo novo coronavírus.

Imirante.com, com informações do IBGE

Atualizada em 27/03/2022 às 11h06
A quantidade de pessoas testadas corresponde apenas a 6,1% da população do Estado. / Foto: Divulgação.
A quantidade de pessoas testadas corresponde apenas a 6,1% da população do Estado. / Foto: Divulgação.

SÃO LUÍS – Nesta quinta-feira (20), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados da PNAD COVID-19 mensal. Segundo a pesquisa, 433 mil pessoas já realizaram algum teste para diagnóstico da Covid-19 no Maranhão, do início da pandemia até julho de 2020.

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A quantidade de pessoas testadas corresponde apenas a 6,1% da população do Estado. Das 433 mil pessoas que passaram por teste, cerca de 178 mil (2,5% da população) testaram positivo para a doença causada pelo novo coronavírus.

De acordo com o IBGE, entre os testes para diagnóstico da doença, as pessoas poderiam ter realizado o exame com material coletado na boca ou nariz com o cotonete (swab), o teste rápido com sangue coletado por um furo no dedo ou o exame com sangue retirado da veia do braço.

A pesquisa também constatou que, no Maranhão, 1,1 milhão de pessoas (15,6% da população) tinham alguma comorbidade que pode agravar o quadro clínico de um paciente com a Covid-19. Desse total de pessoas com comorbidade no estado, 462 mil eram homens e 640 mil eram mulheres.

Hipertensão foi a comorbidade mais frequente (9,4%). As outras foram diabetes (4%), asma ou bronquite ou enfisema (3,5%), doenças do coração (1,6%), depressão (1,4%) e câncer (0,4%).

Foto: Divulgação/IBGE.
Foto: Divulgação/IBGE.

Pessoas com sintomas associados à Covid-19

Em julho, caiu para 485 mil (6,9% da população do estado) o número de pessoas que se queixaram de algum dos sintomas relacionados à síndrome gripal e que podiam estar associados à Covid-19.

Em junho, eram 670 mil e, em maio, eram 1,071 milhão de maranhenses com algum dos sintomas.

Quanto aos sintomas conjugados – perda de cheiro ou sabor; febre, tosse e dificuldade de respirar; e febre, tosse e dor no peito –, em julho, 131 mil pessoas (1,8% da população) relataram sintomas. Número menor que o registrado em junho, 222 mil pessoas (3,1% da população), e em maio, 396 mil pessoas (5,6% da população).

A pesquisa mostrou que 45 mil pessoas, entre aquelas que apresentaram sintomas conjugados, procuraram atendimento em estabelecimento de saúde no Maranhão em julho. Já entre os que apresentaram sintomas isoladamente, 103 mil procuraram atendimento.

Taxa de desocupação sobe outra vez e soma 398 mil desempregados

Sobre o mercado de trabalho, a pesquisa revela que, em julho, a taxa de desocupação subiu de 14,1% para 16,7%, atingindo 398 mil maranhenses. Na comparação com junho, mais 66 mil pessoas ficaram sem emprego.

Em julho, no Maranhão, a Proxy da Taxa de Informalidade (percentual de pessoas ocupadas como trabalhadores informais em relação ao total de pessoas ocupadas) foi de 51,7%, mantendo-se praticamente estável em relação à taxa apresentada em junho, de 51,0%.

A PNAD COVID19 mensal apontou ainda que a proporção de domicílios do estado que receberam algum auxílio emergencial relacionado à pandemia passou de 66,5% em junho para 65,8% em julho. O percentual do Maranhão em julho permaneceu como o 2º maior dentre as Unidades da Federação, menor apenas que o registrado no Amapá, 68,8%.

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