Mapeamento

Pesquisa aponta que São Luís é a 5° capital com mais domicílios aglomerados

Levantamento do IBGE aponta aglomerados subnormais no Brasil para auxiliar no enfrentamento à Covid-19.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h08

SÃO LUÍS - De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em levantamento divulgado nesta terça-feira (19), São Luís é uma das capitais com mais domicílios aglomerados. A pesquisa apresentou o mapeamento e a estimativa de domicílios ocupados nos aglomerados subnormais, bem como as distâncias entre as comunidades e unidades de saúde. A intenção do projeto é auxiliar no combate ao novo coronavírus no Brasil.

As informações da pesquisa, que foram produzidas para o próximo Censo Demográfico, adiado para 2021 em função da pandemia, foram cruzadas com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, do Ministério da Saúde. Os resultados definitivos só poderão ser disponibilizados quando da divulgação dos resultados finais do Censo Demográfico 2021. Veja abaixo o resultado do levantamento:

São Luís registrou a maior quantidade de aglomerados subnormais do estado (95), seguida pelo município de São José de Ribamar (39) e pelo município de Paço do Lumiar (32).
São Luís registrou a maior quantidade de aglomerados subnormais do estado (95), seguida pelo município de São José de Ribamar (39) e pelo município de Paço do Lumiar (32).

O que são aglomerados subnormais?

Os Aglomerados Subnormais, também conhecidos como favela, invasão, grota, baixada, comunidade, mocambo, palafita, loteamento, entre outros, são formas de ocupação irregular de terrenos públicos ou privados em áreas urbanas e, em geral, caracterizados por um padrão urbanístico irregular, carência de serviços públicos essenciais e localização em áreas que apresentam restrições à ocupação.

As populações dessas comunidades vivem sob condições socioeconômicas, de saneamento e de moradias precárias. Comumente, os Aglomerados Subnormais apresentam grande densidade habitacional, o que dificulta o isolamento social e pode facilitar a disseminação da Covid-19.

De acordo com a estimativa, em 2019, no Brasil, havia 5.127.747 milhões de domicílios ocupados em 13.151 mil aglomerados subnormais. Essas comunidades estavam localizadas em 734 municípios, em todos os estados do país, incluindo o Distrito Federal.

Entre os estados brasileiros, o Maranhão possuía, em 2019, a 10ª maior proporção (7,85%) de domicílios em aglomerados subnormais, totalizando 144.625 domicílios do estado. O estado do Amazonas (34,59%) tinha a maior proporção do país, enquanto o estado com a menor proporção era o Mato Grosso do Sul (0,74%).

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