Após investigação

PF prende dois indígenas suspeitos pela morte de Zezico Guajajara

A investigação aponta o envolvimento de dois indígenas da mesma aldeia da vítima como os responsáveis pelo homicídio.

Divulgação/PF-MA

Atualizada em 27/03/2022 às 11h08
Zezico Rodrigues Guajajara foi assassinado no último dia 31 de março.
Zezico Rodrigues Guajajara foi assassinado no último dia 31 de março. (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS - Na última segunda-feira (20), a Polícia Federal no Maranhão deu cumprimento a dois mandados de prisão preventiva emitidos pela 2ª Vara da Justiça Federal em São Luís, relacionados ao Inquérito Policial que apura a morte da liderança indígena Zezico Rodrigues Guajajara, que foi assassinado no último dia 31 de março, na Terra Indígena Arariboia, em Arame. A informação sobre as prisões só foi dada pela PF nesta quarta (22).

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Durante toda a semana passada, equipes da Polícia Federal estiveram nas aldeias localizadas na Terra Indígena Arariboia para dar cumprimento aos dois mandados de prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão emitidos pela Justiça Federal. Os mandados de buscas foram cumpridos nas residências dos investigados, sendo que nenhum dos investigados estava no local durante as diligências.

O Delegado responsável pelo Inquérito, que tramita na Delegacia de Defesa Institucional em São Luís, fez contato com o advogado dos investigados e, após negociação, este se comprometeu em apresentá-los na Delegacia da Polícia Federal de Imperatriz (local mais próximo para deslocamento), na última segunda, ocasião em que foram interrogados e posteriormente encaminhados ao sistema prisional.

A investigação, inicialmente realizada pela Polícia Civil, através da Delegacia Regional de Barra do Corda, resultou em evidências do envolvimento de dois indígenas da mesma aldeia da vítima como os responsáveis pelo homicídio. A Polícia Federal deu continuidades às investigações, momento em que o Delegado responsável pelo procedimento apresentou representação solicitando as medidas cautelares de busca e apreensão e prisão preventiva, que foram concedidas pela Justiça Federal.

Os presos foram indiciados pela prática do crime de homicídio, previsto no Art. 121 do Código Penal, com previsão de pena entre seis e vinte anos de reclusão.

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