Investigação

Caso Davi Bugarin: tenente-coronel responderá por homicídio doloso

Walber Pestana vai responder ao processo em liberdade por ter colaborado com as investigações.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h19
O músico e empresário Davi Bugarin.
O músico e empresário Davi Bugarin. (Foto: divulgação)

SÃO LUÍS - O tenente-coronel Walber Pestana, que confessou ter assassinado o músico e empresário Davi Bugarin, responderá por homicídio doloso, quando há a intenção de matar. A informação foi confirmada pelo delegado Lúcio Reis, responsável pelo caso. No dia 15 de fevereiro, Walber teria matado Davi para proteger a sua filha, Ingrid Raiane Silva, que era namorada do músico e estaria sendo agredida.

Leia mais

Dono de casa de shows é assassinado pelo sogro em São Luís

Caso Davi Bugarin: namorada do músico depõe sobre o caso

Coronel acusado de matar genro se apresenta a polícia e é liberado

Durante caminhada por Justiça, amigos de Davi Bugarin afirmam que ele não era violento

Laudos do assassinato do músico Davi Bugarin são divulgados

“Desde o início, o caso é e será tratado como homicídio doloso, até o final do inquérito policial. Em relação ao culposo, que seria totalmente inversa do que aconteceu, no homicídio doloso a pena é bem maior”, informou o delegado, em entrevista à TV Mirante.

Walber Pestana não foi preso e vai responder ao processo em liberdade porque se apresentou na Delegacia de Homicídios de forma voluntária e colaborou com as investigações, mas isso não impede que o tenente-coronel volte a prestar depoimento sobre o caso.

A família de Davi Bugarin, por sua vez, contesta a versão apresentada por Walber Pestana, questiona o motivo do tenente-coronel não ter feito exame de corpo de delito e pergunta o motivo de não ter sido encontrada a faca que, supostamente, o músico teria utilizado para ameaçar o sogro.

Laudo

O laudo cadavérico de Davi Bugarin foi divulgado na última sexta-feira (2), e o delegado Lúcio Reis confirmou que havia apenas uma perfuração no corpo do músico. De acordo com o laudo, a bala foi disparada a uma distância de, no mínimo, um metro, atingindo a costela e atravessando o tórax de Davi. O segundo tiro disparado por Walber Pestana atingiu a parede da casa.

Para Lúcio Reis, os laudos periciais colaboram com os depoimentos do tenente-coronel Walber e de Ingrid Raiane Silva, que teria sido agredida pelo músico. Exames de corpo de delito apontaram marcas no corpo e um corte na cabeça de Ingrid.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.