Crescimento

Produção de grãos no Maranhão continua crescendo, diz IBGE

Ainda de acordo com o levantamento do IBGE, a cultura da soja em 2017 deverá superar o recorde de 2015.

Imirante.com / com informações da assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h21
O resultado é fruto de aumento de 40,7% na área plantada.
O resultado é fruto de aumento de 40,7% na área plantada. (Foto: divulgação)

MARANHÃO - Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que a produção de grãos maranhense manteve a estimativa de 4.444 mil toneladas para o fim do ano, crescimento de 105,5% em comparação com a safra de 2016.

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Brasileira (LSPA) aponta que produção graneleira do Estado permaneceu constante entre os meses de setembro e outubro, o que reflete a superação das perdas sofridas no ano passado devido à forte estiagem.

Ainda de acordo com o levantamento do IBGE, a cultura da soja em 2017, com estimativa de produção de 2.334 mil toneladas, deverá superar o recorde de 2015 (2.100 mil toneladas).

“Além da superprodução dessa oleaginosa, a continuidade do dólar valorizado em relação ao real contribuiu para que os produtores se mostrassem estimulados a plantar mais, o que reflete o incremento na área plantada de 4,5% em relação à safra de 2016, o equivalente a 35 mil hectares”, explica o economista Anderson Nunes, técnico do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), que monitora permanentemente a produção agrícola no estado.

Milho em alta

Além do aumento na produção da soja, o IBGE mostra que a produção de milho está estimada em 1.636 mil toneladas para 2017, o que significa um incremento de 952 mil toneladas.

O resultado é fruto de aumento de 40,7% na área plantada. O IBGE estima aumento de 88,8% em relação ao ano anterior, com destaque para a produção dos municípios de Balsas e São Raimundo das Mangabeiras.

Para o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Maranhão, Carlos Piraíba, a expectativa é que os resultados sejam, de fato, melhores em relação a 2016: “Nós teremos uma produção melhor do que a do ano passado, mesmo tendo 30 dias de chuva a menos”, explica.

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