SÃO LUÍS – Em novembro, o Imirante.com, em parceria com o jornal O Estado online, lançou o Especial queimadas, tratando de forma aprofundada sobre o problema que ainda preocupa a população maranhense.

O especial começou revelando um número alarmante: só neste ano de 2015, já foram registrados mais de 22 mil focos de incêndio no Estado. Apesar dos esforços de contenção, o Maranhão é o terceiro Estado do país que mais sofre com o problema, atrás apenas do Mato Grosso (27.632 focos) e Pará (26.010), segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Para se ter uma ideia da dimensão do problema, até às 17h do dia 30 de setembro o Inpe monitorava 2.314 focos de incêndio em tempo real, via satélite.

Na reportagem “Terrenos baldios aumentam frequência de queimadas”, o especial mostrou como pequenos focos de incêndio, que aparentemente não oferecem riscos, podem se alastrar e prejudicar a população. Tudo isso por causa das condições naturais – ventos e altas temperaturas.

O meteorologista Márcio Eloi explicou o motivo da grande quantidade de queimadas registradas nos últimos meses. Segundo o especialista, as queimadas são comuns, pois estamos vivendo o período mais seco do ano. O meteorologista, porém, afirmou que, no decorrer dos meses, o número de queimadas deveria diminuir gradativamente.

O especial também trouxe uma entrevista com o tenente-coronel Paulo Andrade, que é comandante operacional metropolitano do Corpo de Bombeiros. Ele afirmou que, apesar das dificuldades, os Bombeiros conseguem atender a todas essas demandas.

“São Luís é uma cidade de grande porte, logo, tem problemas de uma cidade de grande porte. É claro que é difícil dizer que não precisaríamos de mais material humano. Mas eu posso afirmar, com convicção, que hoje nós não deixamos de atender nenhum tipo de ocorrência, não importa qual seja a complexidade dela. A gente discute de igual para igual com qualquer Corpo de Bombeiros do país”, destacou o comandante.

Paulo Andrade afirmou, ainda, que os Bombeiros fazem de tudo. “Bombeiros fazem tudo, absolutamente tudo. A gente apaga incêndio, faz salvamento, orienta, resgata, dá palestra, faz parto, desengasga, tira de elevador emperrado, entra num bueiro pra salvar cachorro, retira ninho de passarinho em condições ruins. Se você parar e pensar em qualquer coisa, você pode ter certeza que a gente faz”, frisou.

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