Greve dos bancários

Bancários do MA encerram greve da categoria

No MA, os bancos da Amazônia e do Nordeste continuarão em greve.

Anderson França / Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h50

SÃO LUÍS – Os bancários do Maranhão realizaram, hoje (6), uma nova assembleia geral na sede do Sindicato dos Bancários (Seeb-MA), para decidir os rumos do movimento grevista. De acordo com informações do presidente do Seeb-MA, José Maria Nascimento, os sindicalistas decidiram acatar a orientação do Comando Nacional dos Bancários e encerrar a greve, que durou seis dias.

Os bancários do Banco da Amazônia e Banco do Nordeste continuarão em greve após os funcionários rejeitarem as propostas negociadas por considerá-las "insuficientes". A decisão acompanha o deliberado nas cidades onde os dois bancos estão sediados: Belém (PA) e Fortaleza (CE), respectivamente. As demais instituições financeiras privadas, Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, retornam às atividades a partir desta terça-feira (7). O Seeb-MA informou, também, que decisão local em encerrar a greve acompanha a deliberação da maioria dos sindicatos, que, também, realizaram assembleia na noite desta segunda-feira.

Na nona rodada de negociações, realizada na última sexta-feira (3), a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou proposta de reajuste de 8,5% nos salários (ganho de 2,2% em cima do valor atual), 9% de aumento no piso salarial e 12,2% no vale-refeição. Com a proposta, os bancários teriam um reajuste real de 2,49% acima da inflação, e os salários passariam de R$ 1,6 mil para R$ 1.796,45.

Os bancários maranhenses estão em greve desde a última terça-feira (30), quando, em assembleia da categoria, decidiram iniciar a paralisação por tempo indeterminado, acompanhando a greve nacional dos bancários. Os funcionários dos bancos exigem, dentre outros pontos de pauta, reajuste salarial de 12,5%, reposição de perdas salariais, contratação de novos bancários, isonomia e fim das demissões imotivadas. A exigência dos bancários, inicialmente, era de R$ 2,9 mil de reajuste que tinha como base o piso sugerido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), instituto que fornece pesquisas e assessora o movimento sindical brasileiro.

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