Sucata

Oficinas de desmanches são descobertas pela polícia em SL

Na última ação foram encontrados duas caminhonetes e um carro importado já estava cortado.

Adriano Martins / O Estado

Atualizada em 27/03/2022 às 11h52
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SÃO LUÍS - Segundo o delegado Paulo Hertel, titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV), os desmanches de veículos são instalados, geralmente, em locais ermos, onde fica difícil a interceptação e investigação dos crimes. Contudo, a estrutura montada nesses locais não deixa nenhuma oficina para trás. Praticamente todos os desmanches possuem equipamentos que permitem que um carro seja desmontado em até duas horas.

Geralmente, os veículos começam a ser "depenados" pelas peças menores, faróis, lanternas e pneus, que são as que têm maior liquidez no mercado e mais difíceis de identificar. Motor e chassi, que têm identificação, passam por um tratamento mais elaborado, sendo adulterados para serem revendidos ou montados em outros veículos, que ganham placas clonadas e são levados em sua maioria para o interior do estado.

O último local identificado era uma oficina no bairro Coroado. Ali, na quarta-feira, dia 9, a polícia descobriu, por meio de denúncias, que havia um veículo roubado. Chegando ao local, os policiais encontraram não só o carro, uma Mitsubishi L200, que já estava com o motor adulterado, como também duas carcaças de Hilux prata, peças de uma Hilux preta e um Citroen C4 Pallas prateado, já cortado.

No mês passado, em vez de uma oficina, os policiais da DRFV encontraram um terreno que era utilizado para o desmanche e desova de carcaças de carros. No local, no Parque Bob Kennedy, em Paço do Lumiar, foi encontrado um Golf Sport preto completamente depenado e já enterrado. As peças dele já estavam sendo comercializadas em um mercado na Maioba.

Visados - Os veículos mais visados para roubos são as motocicletas. Pelo menos 70% dos crimes praticados em São Luís são contra donos de motos. Isso porque são veículos menores e mais fáceis de serem transportados, além de servirem de moeda de troca no tráfico de drogas. Entre os carros, os veículos sedan e com quatro portas são os mais procurados pelos criminosos.

Conforme explicou o delegado Paulo Hertel, os veículos são utilizados em ações criminosas ou então levados para o interior do estado, após serem descaracterizados nos desmanches para serem utilizados no transporte de passageiros.

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