Artigo

Texto analisa produção e investimentos no Estado do Maranhão

Adriano Sarney/O Estado

Atualizada em 27/03/2022 às 11h54
Texto analisa produção e investimentos no Estado.
Texto analisa produção e investimentos no Estado. (Divulgação)

SÃO LUÍS - No domingo passado, em mais um artigo da série "Desenvolvimento Regional Sustentável", discorri sobre o singular potencial produtivo das regiões maranhenses e como nossas vocações e aptidões econômicas precisam ser desenvolvidas de forma profissional, viável e em cooperação com os diferentes agentes da sociedade, independente das ações isoladas dos governos. O texto está disponível em minha página no Facebook.

Hoje, continuo falando sobre o Maranhão que produz e que pode produzir muito mais.

Em 2002, o Governo do Estado do Maranhão e o Sebrae lançaram o Programa de Desenvolvimento de Arranjos e Sistemas Produtivos Locais do Maranhão - PAPL, em parceria com bancos oficiais, entidades empresariais e com os Ministérios de Ciência e Tecnologia, e Indústria e Comércio. Identificou-se 12 aglomerados que receberam esforços e investimentos: Babaçu (Médio-Mearim e Região dos Cocais), Cachaça (Sertão Maranhense), Caju (Centro Maranhense), Caranguejo (Munim e Lençóis Maranhenses), Cerâmica Vermelha (Entorno da Ilha de São Luis), Leite (Pindaré e Médio Mearim), Madeira e móveis (Tocantins e Pré-Amazônia), Mel (Baixada Maranhense e Alto Turi), Ovinocaprinocultura (Baixo Parnaíba), Pecuária de Corte (Tocantins e Pré-Amazônia, Pesca Artesanal (Região Metropolitana) e Turismo/ Artesanato (Litoral).

Apesar do aspecto positivo do Programa, apontarei duas questões já analisadas nesta série de artigos e que mereceriam mais atenção pelos idealizadores do PAPL. A primeira, a metodologia de escolha das aglomerações que receberam investimentos. Entre as principais medidas usadas para determinar as regiões a serem escolhidas estavam os índices sociais das comunidades, especialmente o IDH, uma obsessão do então Governador, em lugar de analisar puramente a viabilidade econômica da atividade em si, o que proporcionaria um crescente ciclo virtuoso e sustentável de desenvolvimento econômico, competitividade e progresso social. A melhoria no IDH seria a consequência do sucesso do Projeto e não um pré-requisito para avaliação de investimento em determinada região ou atividade.

Leia mais na edição on-line de O Estado.

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