Economia e Negócios

'Fiema é parceira imprescindível', diz presidente da Suzano Walter Schalka

Imirante.com, com informações da Assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h56

IMPERATRIZ - O presidente da Suzano Papel e Celulose, Walter Schalka, disse ao presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), Edilson Baldez das Neves, que a parceria firmada com o Sistema Fiema para treinamento e qualificação de trabalhadores que participaram da obra da planta industrial de Imperatriz foi importante para incluir maranhenses nos quadros funcionais da empresa.

O encontro entre os dois aconteceu nesta quinta-feira (20), em Imperatriz, durante a solenidade de inauguração da fábrica que a Suzano construiu na cidade Tocantina e que está em operação desde o final de 2013.

“A Suzano adotou a postura de manter relação próxima com as comunidades que vivem no entorno de nossas plantas e aqui em Imperatriz, o Sistema Fiema foi imprescindível neste processo, por meio de treinamento e qualificação de pessoas que moram em Imperatriz e o resultado é que hoje 60% dos empregados desta planta são moradores da cidade”, afirmou Schalka.

A Suzano Papel e Celulose mantém um quadro funcional de 3,5 mil empregados, o que quer dizer que pelo menos 2,1 mil trabalhadores maranhenses estão empregados na operação da fábrica inaugurada nesta quinta-feira.

“Com atitudes como a que tomamos em relação à Suzano é que o Sistema Fiema concretiza a missão de promover ações para promover o desenvolvimento sustentável das indústrias que atuam no Maranhão”, comentou Baldez.

Para a ocasião, Baldez liderou uma comitiva de empresários da indústria e diretores da Fiema que viajaram para a cidade tocantina para participar da solenidade. “Este empreendimento abre um novo mercado para nossas empresas e cria uma nova cadeia produtiva no Maranhão. As possibilidades de novos negócios para os empresários maranhenses são enormes e estamos prontos para dar suporte ao desenvolvimento deste segmento industrial”, afirmou Baldez.

A fábrica da Suzano Papel e Celulose em Imperatriz foi resultado de um investimento de US$ 2,4 bilhões, o que é equivalente a pouco mais de R$ 6 bilhões, e chegou a gerar 15 mil postos de trabalho no pico da obra. O empreendimento está focado no fornecimento de celulose para o mercado externo a partir do Porto do Itaqui e produzirá cerca de 1,5 milhões de toneladas anuais.

Serviços

Por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Sistema Fiema desenvolveu o programa Capacitar em parceria com a Suzano Papel e Celulose. O resultado foi que cerca de 6 mil pessoas de Imperatriz e mais quatro cidades da região - Açailândia, João Lisboa, Governador Edison Lobão e Porto Franco – foram treinados para atuar nos segmentos de construção civil e montagem industrial.

Um dos alunos que participaram do programa foi Wilson Souza Silva, 46 anos, que antes de fazer o curso de montador industrial no Senai de Imperatriz ganhava a vida como representante de autopeças para caminhões.

“Estava cansado de viver viajando. Quero um emprego em que possa ficar mais próximo da família. Há mais tempo vinha pesquisando outras formas de ganhar dinheiro e me inscrevi no curso do Senai porque pesquisas que andei fazendo me mostraram que o trabalho na Indústria vem crescendo, principalmente aqui em Imperatriz”, comentou o aluno.

Fornecedores

Outra iniciativa que atuou na criação de um ambiente de negócios favorável na fase de implantação do empreendimento foi o Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF), que atuou organizando rodadas de negócios em Imperatriz com empresas locais, visando atender as demandas geradas pelo empreendimento e pelas empresas que se instalaram na região por causa da nova planta (Metso, Air Liquide e Eka Chemical).

Desenvolvida em parceria pelo Sistema Fiema e pela Secretária do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Sedinc), o PDF também atou no aperfeiçoamento, treinamento e certificação de empresas da região que pretendem fornecer produtos e serviços para o cluster industrial criado pelo fábrica da Suzano Papel e Celulose.

O gestor do PDF pela Fiema, Carlos Jorge Macedo, afirmou que os encontros de negócios foram uma das estratégias empregadas para aproximar as empresas locais dos grandes empreendimentos.

“Muitas vezes as empresas locais deixam de fornecer produtos e serviços por desconhecer quais as demandas são geradas por empreendimentos mais complexos. A intenção é aproximar investidores dos possíveis fornecedores”, comentou Carlos Jorge.

Para o superintendente de Negócios da Sedinc, José Oscar Mélo Pereira, também co-gestor do PDF, as rodadas de negócios dão a oportunidade dos empresários locais para conhecerem as demandas do investidor.

"Com isso, os empresários podem identificar com mais clareza onde podem conseguir contratos para fornecer serviços e produtos para os grandes empreendimentos em instalação no estado", disse Mélo. “A estratégia é adensar a cadeia produtiva dentro do estado e internalizar o máximo possível do valor dos projetos”, completou.

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