SÃO LUÍS - A governadora Roseana Sarney (PMDB) deverá definir seu futuro político ainda este mês, é o que acreditam aliados. A chefe do Executivo poderá seguir dois caminhos distintos a partir de abril. Ou renunciar o comando do governo do Estado para a disputa do Senado Federal, ou permanece na administração pública até o fim de seu mandato e abre mão de disputar a eleição de outubro.

Aos aliados, a peemedebista já assegurou que somente deixará o governo em caso de consenso da base na Assembleia em torno de um só nome para a disputa da eleição indireta.

Figuram como principais candidatos no pleito o presidente da Casa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), e o secretário de estado da Infraestrutura e pré-candidato das eleições de outubro, Luis Fernando Silva (PMDB).

Até o momento, a base permanece dividida entre os dois nomes do grupo político. Se a divisão permanecer, Roseana não renunciará o comando do Palácio dos Leões.

Na semana passada, os líderes de blocos na Assembleia, Ediláizio Júnior (PV), Roberto Costa (PMDB) e Marcos Caldas (PRB), defenderam o consenso da base. Apesar disso, eles evitaram citar nomes, uma vez que a discussão permanece dentro do grupo.

O secretário de Estado das Cidades, Hildo Rocha (PMDB), que até o ano passado atuou na Articulação Política da governadora Roseana Sarney, também defendeu a unidade do grupo em torno de uma só candidatura. Ele assegurou que, caso isso não ocorra, Roseana permanecerá no Palácio dos Leões até dezembro.

"Não havendo consenso, a governadora Roseana Sarney tocará o seu governo normalmente. Há muito trabalho em andamento. O plano rodoviário está prestes a ser concluído, os hospitais também. Não há problema algum em ela dar continuidade ao que começou", finalizou Hildo Rocha.

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