SÃO LUÍS - Os policiais civis do Maranhão fizeram uma paralisação de 24h, nesta quinta-feira (20), cobrando do governo do Estado melhores condições de trabalho. Na manhã desta quinta, a categoria se reuniu com o secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, e com a delegada-geral, Cristina Menezes, para discutir as reivindicações.
As principais reivindicações dos delegados são: pagamento de precatório, reajuste salarial de 6%, melhorias na infraestrutura das delegacias, entre outras questões. Segundo a Associação dos Delegados Civis do Maranhão (Adepol-MA), durante a reunião de hoje, eles só ouviram o secretário e a delegada-geral, mas não aceitaram nada. Segundo a Associação, o governo só quer dar reajuste de 60% em cima dos 6% pedidos pela categoria. Ainda de acordo com a Adepol, não ficou nada acertado na reunião e a categoria vai fazer outra reunião para tratar do concurso de remoção.
Em entrevista ao Imirante.com, a delegada-geral, Cristina Menezes, afirmou que a reunião foi proveitosa, pois a SSP esclareceu os equívocos das reivindicações. Segundo a delegada, a categoria pede que o orçamento da Polícia Civil seja gerido pela própria polícia. Cristina afirmou que isso já acontece. “O orçamento é enviado diretamente do tesouro do Estado para a Polícia Civil e não da SSP. Eles são gestores de seus próprios recursos. Sabemos que o valor é pouco, mas é o que está sendo possível repassar”, afirmou.
Sobre a construção e reforma das delegacias a delegada-geral disse que o problema é ter autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para restaurar as delegacias que ficam nos prédios tombados pelo patrimônio histórico.
Em relação ao pagamento de precatório, Cristina Menezes garantiu que o secretário Aluísio Mendes vai enviar à governadora Roseana Sarney um pedido para que ela dê uma previsão de pagamento aos delegados. Sobre as demais reivindicações, a delegada afirmou que o secretário, também, se comprometeu de enviá-las para a governadora para que ela tome as providências. Cristina Menezes afirma que não há previsão de greve por parte dos delegados, e que os plantões, mesmo com a paralisação, funcionam normalmente.
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