Pedrinhas

Juiz quer soltar mulheres e transferir homens para presídio feminino

Roberto de Paula acredita que presídio feminino pode ser usado para abrigar detentos; Titular da Sejap, Sebastião Uchôa não concorda.

Diego Torres / Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h59
 Roberto de Paula:
Roberto de Paula: "Dependendo de cada caso, elas seriam recolhidas à prisão domiciliar". Foto: Biné Morais / O Estado.

SÃO LUÍS - O juiz da 2ª Vara de Execuções Penais, Carlos Roberto de Paula, sugeriu a transferência de presos do Presídio São Luís para a penitenciária feminina como forma de reduzir a superlotação nas unidades masculinas. O secretário de Justiça e Administração Penitenciária vê medida com reserva e a considera "inviável". Só neste sábado (11), duas mulheres foram presas em flagrante tentando levar celulares, chips de telefones e até drogas a detentos.

Roberto de Paula voltou a defender a liberação de mulheres e a transferência dos presos de Pedrinhas e esclareceu que, com a medida, 200 vagas seriam abertas para presos de regimes fechado e semiaberto. Contudo, ele faz a ressalva de que "não resolveria o problema, mas 202 vagas seriam criadas de uma hora para outra", e a superlotação seria reduzida.

Já para Sebastião Uchôa, a transferência seria inócua até mesmo porque as obras de reparo da Casa de Detenção (Cadet) serão concluídas até o fim deste mês e por estar dentro do mesmo perímetro não oferecem boas condições para elaboração de estratégias de segurança mais eficientes. "Além de não ser interessante estrategicamente, a Cadet será entregue até o fim deste mês", rebateu Uchôa.

Já Sebastião Uchoa acredita que medida não é viável. Foto: Biné Morais / O Estado.
Já Sebastião Uchoa acredita que medida não é viável. Foto: Biné Morais / O Estado.

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