Economia

Porto do Itaqui poderá receber misturadora de fertilizantes

Empresas da Bielorrússia estiveram, em São Luís, tentando fazer parcerias.

Liliane Cutrim/Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h05

SÃO LUÍS - As empresas Belneftkhim, conglomerado bielorrusso de Mineração, óleo, gás e energia e a Belaruskali, uma das maiores produtoras de fertilizantes e potássio do mundo, ambas da Bielorrússia, vieram ao Maranhão para tentar fazer uma parceria com o Brasil, por meio da empresa Sertrading, para que o Porto do Itaqui receba a produção de fertilizantes e distribua para o país, que é o maior consumidor mundial desse produto.

Segundo, o diretor-geral do grupo Belaruskali, Valery Kiryenko, o Maranhão com o Porto do Itaqui, pode ajudar a fortalecer a produção agrícola no país. “O nosso grupo, como um dos maiores produtores de fertilizantes do mundo, pode fornecer esse produto para melhorar a produção, tanto em quantidade quanto em qualidade. Nós temos o interesse em estabelecer a parceria com o Estado, e pelo visto, isso é recíproco”, acredita diretor.

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Durante a visita ao Maranhão, os diretores das duas empresas bielorrussas se reuniram com a governadora do Estado, Roseana Sarney, e com o vice-governador para apresentar a proposta.

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Para o vice-governador do Estado, Washington Luiz de Oliveira, a oportunidade é boa, pois o Maranhão pode se destacar na distribuição de fertilizantes no Brasil, importante para o setor agrícola.

Segundo o presidente da Sertranding, Alfredo de Goeye, a finalidade da parceria é utilizar as instalações portuárias do Itaqui, que são bem construídas, bem equipadas e com boa localização, para criar uma misturadora de fertilizante. “Esta é a sexta vez que estamos aqui avaliando o local e discutindo a possibilidade de trazer potássio pelo Porto do Itaqui”, explica o presidente.

Alfredo de Goeye disse, ainda, que a ideia é que as empresas bielorrussas tragam potássio, principal elemento do fertilizante, para o Brasil e desenvolver um terminal específico para isso, para ter uma assistência melhor com armazenamento próximo ao Porto, criando, eventualmente, uma misturadora de fertilizantes.

“Como, geralmente, esse material vem do sul para o restante do país, a ideia é começar essa distribuição a partir do norte. Queremos trabalhar nessa região do Brasil, que cresce cada vez mais na área agrícola”, destaca.

Segundo o presidente da Sertranding, O Brasil importa cerca de 94 % do potássio que consome, o que corresponde cerca de 7,5 milhões de tonelada por ano.

“A gente espera fazer parte do crescimento do Estado. Não sabemos de quanto investimento, ainda é cedo pra falar sobre isso. O que podemos garantir é que haverá abertura para emprego, renda e mais movimento no Porto do Itaqui.”, garantiu Alfredo de Goeye.

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