IMPERATRIZ

Audiência pública discute problemas de comunidades da Estrada do Arroz

Dentre as reivindicações das comunidades está a criação de uma escola de tempo integral no povoado Olho D´Água dos Martins

Alan Milhomem/ Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 12h11

IMPERATRIZ—Está confirmada para às 9h, de quinta-feira(14), uma audiência pública na Câmara de Vereadores para discutir os desafios e perspectivas das comunidades residentes nas margens da Estrada do Arroz, principal via que liga o centro a zona rural do município.

A audiência foi solicitada à mesa diretora da Câmara pelo Fórum de Defesa da Cidadania e do Desenvolvimento das Comunidades da Estrada do Arroz.

A presidente do Fórum, Maria de Lourdes Silva, afirmou que a comunidade clama pelo início das obras de pavimentação asfáltica da estrada e a construção de uma escola de tempo integral no povoado Olho D’Água dos Martins.

“A construção dessa escola chegou a ser uma promessa de campanha na última eleição municipal, mas até hoje nunca foi construída pelo poder público”, relembrou a liderança acrescentando que dezenas de moradores participarão da audiência.

Dentre as reivindicações dos moradores dos povoados daquela região estão maior segurança e melhorias na área de saúde e educação.

A audiência pública será dirigida pelo vereador-presidente da Comissão de Obras e Serviços Públicos, José Fernandes de Oliveira, o Antônio José.

Estrada do Arroz

Região rural do município de Imperatriz que começou a ser ocupada há 60 anos, com a entrada de migrantes nordestinos. Este processo de ocupação resultou na criação de vários povoados entre a Rodovia Belém-Brasília e o rio Tocantins, se estendendo até a divisa com o Pará.

Desses povoados surgiram os municípios de Cidelândia, Vila Nova dos Martírios e São Pedro da Água Branca. Hoje, apenas o trecho que liga o município Imperatriz a Cidelândia, em que estão situados 14 povoados, 12 somente no território de Imperatriz, não é asfaltado.

Seminário

Os desafios e perspectivas das Comunidades da Estrada do Arroz foram debatidos em um seminário realizado entre os dias 1º e 3 de março que abordou sobre os impactos socioambientais, econômicos das comunidades e alternativas de desenvolvimento, além das responsabilidades públicas e privadas.

O evento foi organizado pelo Fórum da Defesa da Cidadania e do Desenvolvimento das Comunidades da Estrada do Arroz.

Lourdes Silva afirmou que o objetivo desse encontro foi chamar a atenção para as condições das comunidades que vivem à margem da Estrada do Arroz, além de buscar melhorias para os moradores daqueles povoados.

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