SÃO LUÍS - A menina Maria Aparecida Bezerra Alves da Silva, de quatro anos, que havia sumido na noite do dia 31 de dezembro, em companhia do padrasto e foi encontrada na manhã de sexta-feira (6), no município de Fortuna, continua internada no Hospital Municipal de Presidente Dutra (o Socorrão). Ela foi submetida a exames de conjunção carnal, a fim de que a Polícia Civil saiba se houve ou não violência sexual. Porém, até o início da noite de ontem (9), o resultado dos laudos ainda não estavam prontos.

Em entrevista a O Estado, o delegado regional de Presidente Dutra, Edmar Cavalcante, informou que, caso o exame constate o estupro, o principal suspeito é Francisco Matias Gomes, conhecido como Farol, de 27 anos, que é alcoólatra e padrasto da menina. Ele foi a última pessoa com quem a menina foi vista, antes do seu desaparecimento, porém, a própria vítima afirma timidamente, ter sido entregue a outro homem desconhecido.

Situação

"Farol subiu na garupa de uma moto Honda Titan vermelha, com a enteada no colo e pediu ao mototaxista o levasse à casa de sua mãe, em um bairro próximo. No entanto, retornou minutos depois, sem a criança e sem o motociclista. No primeiro momento, o suspeito afirma que não sabe se chegou ao destino nem o que aconteceu com a menina. Dois dias depois, chegou a confessar que havia estuprado, estrangulado e enterrado a criança, mas logo depois negou tudo", disse o delegado Regional.

"Nunca acreditamos piamente nesta versão, pois a vítima sofre de um alcoolismo agudo e constantemente tem crises de abstinência, chegando a demonstrar sinais de esquizofrenia. O que gera dúvida sobre a autoria do estupro - caso seja constatado no laudo médico -, é o fato de a própria vítima afirmar que o padrasto a entregou para um homem aquém ela nunca viu antes. Este suposto homem, nesse caso, também, seria considerado suspeito", acrescentou Cavalcante.

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