Adiada

Delegados adiam a greve para a próxima terça-feira

Comissão de negociação aguarda envio de proposta pelo secretário Raimundo Cutrim.

O Estado

Atualizada em 27/03/2022 às 13h10

SÃO LUÍS - O presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil (Adepol/MA), Marcos Affonso Júnior, informou ontem que a categoria está com esperança de um possível acordo com o Governo do Estado. A comissão de negociações da Adepol, composta por cinco delegados, deverá receber, nas próximas horas, uma proposta concreta do secretário de Segurança Raimundo Cutrim, conforme decidido em reunião realizada segunda-feira. Em virtude disso, os delegados decidiram adiar para terça-feira (1°), a paralisação de advertência que estava marcada para hoje. A categoria reivindica principalmente reajuste salarial.

De acordo com Marcos Affonso, como o Governo do Estado tomou iniciativa, convocando uma reunião e prometendo lançar à categoria uma proposta consistente, a Adepol, por questões de bom senso e preocupação com a sociedade, principal afetada com a possível paralisação, resolveu adiar o protesto.

“Percebemos que as portas de negociações foram mais uma vez abertas. Não tínhamos motivo, portanto, para manter a paralisação para esta quinta-feira (hoje), uma vez que a própria população seria a maior penalizada. Não temos interesse em ser intransigentes”, justificou.

O presidente da Adepol informou que a Secretaria de Segurança chegou a apresentar propostas de reajuste salarial de 12% sobre gratificações dos delegados. No entanto, por unanimidade, a classe decidiu não aceitar a oferta e exigiu reajustes sobre o subsídio. “Focamos esse ideal. Um reajuste em gratificações não atende aos anseios da categoria. Esperamos, contudo, que, o mais breve possível, possamos chegar a um acordo”, completou.

Segundo Affonso, a postura adotada pela Adepol reforça que o movimento atende somente os benefícios aos delegados de Polícia Civil. “Mais uma vez estamos provando que nossa mobilização não é política e sim sindical. Queremos reajustes salariais somente. Tudo para buscar valorização e segurança ao delegado”, enfatizou.

Policiais

Outra categoria que pode paralisar suas atividades são os policiais civis. Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Maranhão (Sinpol/MA), Amon Jéssen, a categoria vai paralisar suas atividades a partir de terça-feira, por não ter havido, até o momento, acordo entre eles e o Governo do Estado. Eles exigem inclusão da classe no Plano de Valorização do Servidor Público, lançado pela Governadora Roseana Sarney no dia 17 de julho e reajuste salarial de 30% sobre o subsídio. “Além do reajuste, queremos que haja o pagamento do retroativo dos aposentados e pensionistas. A partir de todas essas mudanças, esperamos alcançar então a valorização do serviço público”, destacou.

Amon revelou que os policiais civis também receberam uma proposta de reajuste de 12% sobre gratificações, no entanto, o sindicato rejeitou.

O secretário Raimundo Cutrim, por meio de sua Assessoria de Comunicação, informou que está pleiteando em outros setores do Governo do Estado, recursos para chegar a um acordo com as duas categorias. Ele enfatizou que a secretaria permanece em negociação com delegados e policiais civis.

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